Socorro Gomes: É preciso impedir a agressão imperialista à Síria

A Síria, com mais de dez mil anos de civilização, berço do alfabeto mais antigo, com sua capital Damasco, uma das cidades mais antigas do mundo, está prestes a ser atacada militarmente pela potência bélica mais poderosa, letal e sem escrúpulos que a humanidade já conheceu.

Socorro Gomes

Presidenta do Conselho Mundial da Paz e do

Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz)

VERMELHO

Há mais de dois anos, os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, o regime sionista de Israel, as monarquias reacionárias do Oriente Médio e a Turquia sustentam com armas e dinheiro os mercenários, terroristas que sob o apelido de rebeldes, fizeram das ruas e cidades sírias um palco de destruição e morte. Hospitais, escolas, bairros residenciais, igrejas, mesquitas, infraestruturas do Estado, são atacados sistematicamente criando o caos e o terror entre a população.

A sobrevivência do governo de Bashar Al Assad, que inegavelmente contou com o apoio e unidade da absoluta maioria do povo sírio contra esta tão poderosa quanto nefasta coalizão, fez com que Barack Obama ingressasse no caminho das provocações e ameaças abertas, seguindo uma vez mais os passos trilhados pelo seu antecessor, o refundador do terrorismo de Estado, o ex-presidente George W.Bush. Todos nos recordamos. Este último, em 2003 invadiu o Iraque, destruiu o país, assassinou centenas de milhares de iraquianos, inclusive o presidente Saddam Hussein, sob o falso pretexto da posse de armas de destruição em massa e do uso de armas químicas.

Depois de terminarem a divisão do butim, ficando, evidentemente, como líder do bando agressor, com a maior parte do petróleo iraquiano, as autoridades de ocupação vieram a público para, cinicamente, afirmar que não encontraram as aludidas armas. Ficou o dito pelo não dito e o redesenho do Oriente Médio continuou sendo executado, agora pelo democrata Barack Obama, que logo de inicio, afirmara sobre a crise na Síria que o uso de armas químicas seria uma “linha vermelha”.

El papel de China en el destino de Siria

El mundo está dividido en cuanto a la situación en Siria. China, junto con Rusia, se opone a la intervención militar en el país árabe. Según varios expertos, la posición de Pekín a la hora de determinar el futuro sirio puede ser importante.

Según el ministro de Exteriores de China, Yang Jiechi, “la cuestión siria solo puede resolverse por la vía política . El jefe de la diplomacia china cree que “una intervención militar contradice los principios básicos de la Carta de las Naciones Unidas y las normas de las relaciones internacionales”.Pero parece que el papel del gigante asiático en lo que respecta a Siria no va más allá de las declaraciones diplomáticas, algo “muy característico de China”, según indica el politólogo y experto en geopolítica Anatoli el Murid. Mientras tanto, la posición de Pekín a la hora de determinar el futuro sirio puede ser importante.

La herramienta secreta de China contra EE.UU.

Sin embargo, según el experto, “los chinos disponen de una importante herramienta de presión sobre la postura de EE.UU. en lo referente a Siria”, y puede emplearla en cualquier momento, “algo que los norteamericanos saben muy bien”. “No hace mucho se produjo un fuerte deterioro de las relaciones entre China y Japón, un aliado clave de EE.UU. en esa región de Asia. Este hecho coincidió con un aumento significativo del riesgo de una intervención extranjera en el conflicto sirio, lo que obligó a EE.UU. a limitarse a la retórica para apoyar un ataque militar a Damasco”, explica El Murid.

Serguéi Kizima, doctor en ciencias políticas, explicó al periódico ‘Vzgliad’ por qué a Washington le preocupa tanto que estalle un conflicto entre China y Japón. “Si Tokio entra en un enfrentamiento con China, entonces EE.UU., principal aliado militar de Japón, podría verse envuelto en una guerra contra China, país que posee armas nucleares. Y EE.UU. no puede permitirse verse al borde de un conflicto nuclear a causa de problemas regionales y cuestiones de honor que incumben a países del otro lado del océano, dijo Kizima al periódico ruso ‘Vzgliad‘.

En las discusiones por la crisis siria, China mantiene viva de manera silenciosa esta amenaza de influir en la situación indirectamente, aunque formalmente se sitúa al margen del conflicto.

Partidos Comunistas llaman a combatir en solidaridad con Siria

Comunicado de Partidos Comunistas y Obreros contra el ataque militar imperialista contra Siria

Los Partidos Comunistas y Obreros expresamos nuestra solidaridad con el pueblo sirio y condenamos el ataque militar contra Siria que está siendo preparado por los imperialistas de los EE.UU., de la OTAN y de la UE junto con sus aliados para la promoción de sus intereses en la región.

Rechazamos los pretextos imperialistas que, como se demostró, habían sido utilizados también en la guerra contra Irak y en las demás guerras imperialistas contra Yugoslavia, Afganistán y Libia.

Llamamos a la clase obrera, a los pueblos en todo el mundo para combatir y condenar la nueva guerra imperialista, exigir que los gobiernos de sus países no se impliquen ni apoyen el ataque militar criminal.

Turquía: Reforzar el Partido Comunista y construir la alternativa

AVANTE

Entrevista a Kemal Okuyan

Miembro del CC del Partido Comunista de Turquía

Em périplo por vários países da Europa, o editor-chefe do diário Sol e membro do Comité Central do Partido Comunista da Turquia (TKP), Kemal Okuyan, em entrevista ao Avante!, fez um primeiro balanço das movimentações de massas que abalaram o país, destacando as dinâmicas observadas e as exaltantes potencialidades de intervenção que se colocam aos comunistas, bem como a necessidade de construir uma alternativa que preencha de forma consequente o espaço aberto entre o povo e o governo.

Após semanas de intensas movimentações de massas, o TKP afirma que o ditador sofreu uma derrota e o povo venceu. Porquê?

Neste momento assistimos a um refluxo da contestação. É normal. Não é fácil manter durante tanto tempo o mesmo nível de iniciativa. O declínio do movimento é uma evidência, mas isso não quer dizer que o regime e o ditador tenham vencido, como reclamam. Pelo contrário. A escala que a movimentação de massas atingiu foi histórica e em muitos aspectos apresentou novidades. A nosso ver, alterou radicalmente a sociedade turca. Em cerca de 20 dias foram lançadas muitas e importantes sementes de progresso. O medo foi vencido. Existe uma maior consciência da necessidade de organização colectiva e da construção de uma alternativa política e social. Este é um significativo triunfo do nosso povo.

O TKP tem defendido que a chave da continuidade da dinâmica popular era a construção de uma alternativa, mas também notava que as condições subjectivas ainda não estavam completamente maduras. Mantêm esta análise?

A inexistência de uma alternativa madura foi, na verdade, o que salvou Recep Erdogan e o seu governo. Ela não existe nem no parlamento, nem, ainda e num sentido mais amplo, na sociedade.

Quatro partidos estão representados no parlamento da Turquia. Um apoia o governo, três dizem-se de oposição. Enquanto as pessoas estavam nas ruas a exigir a demissão do governo, nenhum dos partidos que se diz da oposição apoiou essa reivindicação. Consideraram que não era o momento oportuno para reclamar a demissão do executivo de Erdogan.

Ao recuar e não se apresentar como alternativa, essa dita oposição parlamentar colapsou perante os acontecimentos. Mostrou que tem mais medo de Erdogan e do AKP (Partido da Justiça e do Desenvolvimento) que o próprio povo.

Não vivemos uma situação revolucionária ou sequer pré-revolucionária, mas a exigência de demissão do governo deve manter-se a par da construção da tal alternativa consequente. É nosso dever promovê-la, e julgamos, sinceramente, que existem condições para se caminhar nessa direcção.

O Partido Comunista é diferente de todos os outros. As pessoas sabem que não defendemos nem lutamos pela conservação do regime, mas por mudanças radicais na sociedade, pela revolução e pelo poder popular. Durante as movimentações de massas, ninguém questionou a nossa presença nem o papel que assumimos, sempre na primeira fila da luta. Ao invés, as pessoas não só queriam saber qual era a nossa posição como muitas vezes apelavam e apoiavam a nossa presença na dianteira das acções. Toda a gente sabe que somos sérios e que não nos deixamos arrastar para provocações.

Cabe agora aos comunistas aproveitar estas condições favoráveis. Essa é uma das nossas tarefas urgentes.

Organizar as pessoas no TKP, politizá-las, dando máxima prioridade à classe operária, aos trabalhadores e locais de trabalho. Repara que praticamente sem organização de base – o sindicalismo de classe e em geral o movimento sindical são muito incipientes –, os trabalhadores turcos vieram para a rua em força. Iam trabalhar e, ao final da tarde, durante a noite, juntavam-se em protestos gigantescos.

Evo Morales rechaza eventual ataque militar en Siria. 12 posiciones en Latinoamérica sobre Siria

Evo Morales rechaza eventual ataque militar en Siria

"Rechazamos, condenamos" una probable intervención militar extranjera en Siria, así como "no aceptamos el uso de agentes químicos", expresó el Jefe de Estado en conferencia de prensa.

El presidente de Bolivia, Evo Morales, rechazó un eventual ataque militar a Siria y el uso de armas químicas en ese país, y consideró que Estados Unidos atiza ese conflicto, en una rueda de prensa este miércoles.

"Rechazamos, condenamos" una probable intervención militar extranjera en Siria, así como "no aceptamos el uso de agentes químicos que, según las informaciones, justamente vienen de grupos que desestabilizan la democracia, y a un gobierno", dijo Morales en el presidencial Palacio Quemado, de La Paz.

Morales, fuerte crítico de Washington, dijo que el caso sirio debe ser motivo de reflexión porque "ahora Estados Unidos ya no hace golpes de Estado, porque no puede imponer dictaduras militares (sino) financian la división de pueblos y cuando se agudiza preparan la intervención".

Ahora nos preguntamos, ¿el petroleo libio en manos de quién está?. Ya no está en manos libias, y el interés es justamente los recursos naturales", para paliar su crisis, abundó.

En este sentido, "hablamos de presidentes como (el estadounidense, Barack) Obama que sólo preparan guerras seguramente para salvar su crisis financiera, su crisis económica, adueñándose de los recursos naturales de algunos países, intentando dividirlos", remató.

Morales es solidario con el presidente sirio Bashar al Asad desde 2010 cuando rechazó una resolución de la Asamblea general de la ONU que condenó la violencia desatada entonces en Siria.

El documento de la ONU criticaba supuestas violaciones de los derechos humanos y el uso de armamento de guerra por parte del régimen de Al Asad contra la población civil.

Comunicado de la Oficina de la Prensa del CC del KKE sobre Siria

El pueblo griego tiene que pensar muy bien y rechazar la táctica peligrosa conocida de los imperialistas que organizan y utilizan una campaña propagandística y engañosa para incriminar el gobierno sirio con respecto al uso de armas químicas, con el fin de justificar el asalto militar contra Siria.

En esta campaña, y sin pruebas, juegan un papel de liderazgo los EE.UU., Francia, Gran Bretaña, Turquía, Qatar y Arabia Saudita, que apoyan las llamadas fuerzas contra el régimen. Es decir, protagonizan las fuerzas que intervienen en los asuntos internos de Siria al lado de las fuerzas armadas contra el régimen, todo tipo de mercenarios que suministran con armas para promover sus planes estratégicos en la región.

El pueblo se acuerda muy bien que los mismos o similares pretextos imperialistas fueron utilizados para justificar las guerras contra Yugoslavia, Irak, Afganistán y Libia.

Hace pocos meses hubo evidencia razonable que declaraba que con la responsabilidad de los llamados grupos antirégimen se usaon en Siria armas químicas, pero esto se ocultó deliberadamente.

El KKE condena la intervención extranjera en los asuntos internos de Siria y de los demás estados de la región, condena la preparación de una nueva guerra imperialista y llama al pueblo a exigir que el gobierno no participe en estos planes criminales.

Atenas, 23/8/2013

La Oficina de Prensa del CC del KKE

Llamamiento a la Juventud Mundial a participar en el 18º Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes

En el pasado y el presente, la juventud ha jugado siempre un rol significativo en la lucha por el progreso y la justicia social. La juventud fue presente con su militancia en las grandes luchas de los pueblos por la paz, la solidaridad y la transformación social. En un mundo en el cual el imperialismo se presenta a sí mismo como inevitable, la lucha antiimperialista prueba que la juventud elige su propio futuro. El 18º Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes, que tendrá lugar en Ecuador, es el espacio de las mujeres y hombres jóvenes del mundo para unir sus voces contra el imperialismo.

Desde el 17º Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes nuestras estimaciones sobre el carácter del imperialismo y nuestro llamado para la lucha antiimperialista se han justificado. En los últimos años con la continua crisis capitalista internacional, el orden imperialista, el sistema en el que los monopolios ordenan, está revelando más y más claramente su verdadera cara, su naturaleza brutal y bárbara, que conduce a las guerras, injustas ocupaciones internacionales, explotación y chantaje de los capitalistas contra los trabajadores, violaciones de derechos humanos, amenazas y chantajes contra los países y su pueblo.

Vivimos en una época de grandes peligros y grandes potencialidades. La crisis capitalista lleva las alianzas imperialistas para intensificar sus rivalidades por el control de los mercados, de los recursos naturales y las rutas comerciales. Este hecho conduce inevitablemente a las acciones militares de la OTAN y la guerra estadounidense en Libia, las agresiones contra Siria y las amenazas contra el pueblo coreano. Los antagonismos interimperialistas debido a la crisis crean incrementales tensiones y peligros para que se intensifiquen los conflictos militares internacionales que tienen como víctimas a los pueblos del mundo.

La juventud del mundo es también testigo de una gran ofensiva contra los derechos laborales, la educación, la salud, el acceso a la cultura y el deporte. Los gobiernos de todo el mundo y organizaciones internacionales imperialistas están impulsando medidas para que los trabajadores y los sectores populares paguen el precio de su crisis. Su objetivo es salvaguardar el sistema capitalista podrido, para garantizar sus beneficios y ampliar la explotación en beneficio de los monopolios.

Al mismo tiempo, hemos visto millones de personas, en especial a la juventud y a los movimientos estudiantiles, resistir la agresión imperialista. Hemos visto una creciente lucha contra la voluntad de los monopolios y sus gobiernos, en contra de la aplicación de las políticas que quieren llevar a la juventud por la senda de la esclavitud. La lucha popular de los últimos años ha demostrado que el potencial de derrocar al imperialismo depende de la determinación popular y la orientación de la lucha.

La resistencia y la lucha anti-imperialista de la Juventud y los Estudiantes a nivel internacional es la llama que ilumina y guía el Movimiento del Festival desde 1947. Durante 65 años y en 17 Festivales, la Juventud del Mundo ha unido su voz y su lucha contra el fascismo, las dictaduras, los regímenes anti-democráticos, el colonialismo, la guerra, la ocupación, la discriminación; y exigió la paz, la libertad, la solidaridad, la igualdad y el derrocamiento del imperialismo.

Es por todas estas razones que nosotros llamamos a todo hombre y mujer joven a unirse a nuestra lucha en el 18º Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes.

Llamamos a la juventud y a los estudiantes a unirse a nosotros para el derrocamiento del imperialismo, porque nuestra prosperidad y felicidad no puede ser encontrada dentro de este sistema, que sólo da nacimiento a la pobreza, la explotación y el desempleo. Hacemos un llamado a unirse a nosotros para luchar por el derecho al trabajo y la dignidad de nuestros derechos laborales. Hacemos un llamado a luchar por nuestro derecho a la educación gratuita y pública, contra las privatizaciones, gastos de matrícula y las barreras de clase. Llamamos a la juventud para luchar contra el imperialismo, el cual destruye el medio ambiente, crea discriminaciones de clase, raciales y de género. Hacemos un llamado a los jóvenes a luchar por la democracia y contra la represión de las fuerzas reaccionarias. Llamamos a la juventud del mundo a expresar su solidaridad con los pueblos que están luchando por su libertad contra la ocupación de Palestina, Sahara Occidental y muchos otros países. Llamamos a la juventud a apoyar a los pueblos que han elegido su propio camino de desarrollo y se ven amenazados por las fuerzas imperialistas.

Hoy más que nunca, es necesario para la juventud que su lucha sea identificada con la lucha de los trabajadores y los pueblos; para intensificar la lucha para derrocar al capitalismo y su fase superior de desarrollo, el imperialismo y construir el mundo nuevo, de paz, igualdad, solidaridad, amistad y transformación social revolucionaria, donde la riqueza creada por el trabajo de los pueblos pertenezca a las personas y beneficie a sus necesidades.

Después de un exitoso 17º Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes en Sudáfrica en el lugar de nacimiento del movimiento anti-apartheid y el continente que hoy lucha por la libertad económica, renovamos nuestra reunión del Movimiento del Festival por cuarta vez en América Latina. Después de La Habana en 1978, 1997 y Caracas 2005 nos abrimos camino a Quito en 2013. El 18º Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes se está llevando a cabo en América Latina y el Caribe, región donde que está teniendo un incrementalmente fuerte movimiento anti-imperialista, consolidando la verdadera unidad de los pueblos en la voluntad de progreso social, sin la presencia de las intervenciones extranjeras, dando esperanza para el movimiento antiimperialista internacional.

Apoyado por el creciente movimiento popular de Ecuador, que se expresa en este momento por la Revolución Ciudadana liderada por el presidente Rafael Correa, abrazado por el orgullo antiimperialista de la juventud de América Latina, rendimos homenaje a todos los héroes que dieron sus vidas por la liberación de América Latina, unimos nuestra lucha en el 18º Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes.

¡Juventud unida contra el imperialismo, por un mundo de paz, solidaridad y transformaciones sociales!

ENTREVISTA COMPLETA AL PRESIDENTE SIRIO BASHAR AL-ASSAD

IZVESTIA

26 agosto 2013

Traducido por JUVENTUD COMUNISTA DE BOLIVIA

El Presidente de la República Árabe Siria habló sobre la amenaza de una invasión norteamericana, sobre su relación con Putin y sobre el destino común del pueblo ruso y sirio. En entrevista exclusiva con Izvestia.

Entrevistador: Señor Presidente, hoy la cuestión más apremiante es la situación actual en Siria. ¿Qué partes del país permanecen bajo control de los rebeldes?

El Presidente Assad: Desde nuestra perspectiva, no es una cuestión de etiquetar áreas como controladas por terroristas o por el gobierno; No estamos tratando con una ocupación convencional que nos permitan contextualizarla en esta manera. Estamos luchando contra terroristas infiltrados en regiones particulares, pueblos o áreas periféricas a las ciudades. Ellos causan estragos, agreden, destruyen infraestructuras y matan a civiles inocentes simplemente porque los denuncian. El ejército se moviliza en estas áreas con las fuerzas de seguridad y policiales para erradicar a los terroristas, aquellos que sobreviven son reubicados en otras áreas. Por lo tanto, la esencia de nuestra acción es golpear al terrorismo.

Nuestro problema, que ha prolongado la situación, es la llegada de grandes cantidades de terroristas de otros países - estimados en decenas de miles por lo menos. Mientras ellos continúan recibiendo ayuda financiera y militar, nosotros seguiremos atacándolos. Puedo confirmar que no ha habido ninguna instancia en la cual el Ejército Sirio haya planeado entrar en una particular locación y no haya tenido éxito en eliminar terroristas dentro.

La mayoría de aquellos contra los que luchamos son Takfiris, quienes adoptan la doctrina de al-Qaeda, además de un pequeño número de forajidos, así que como dije, esto no se trata de quién controla más áreas de terreno. Donde sea que el terrorismo ataca, nosotros debemos contraatacar.

Entrevistador: Sin embargo, medios de comunicación occidentales afirman que los terroristas controlan 40% al 70% del territorio sirio; ¿Cuál es la realidad? 

El Presidente Assad: No hay un ejército en el mundo que pueda estar presente con su armamento en todos los rincones de un país determinado. Los terroristas explotan esto e infringen zonas donde el ejército no está presente. Se escapan de una zona a otra, y continuamos a erradicarlos de estas áreas con gran éxito. Por lo tanto, reitero, el problema no es el tamaño de los territorios en los cuales se infiltran sino el flujo de terroristas provenientes del extranjero.

El criterio más importante para evaluar el éxito es - ¿El ejército sirio ha sido capaz de entrar en alguna área infiltrada por terroristas y derrotarlos? Ciertamente la respuesta es sí; el ejército siempre ha tenido éxito en esto y continúa haciéndolo. Sin embargo, esto lleva tiempo, porque estos tipos de guerras no terminan de repente, sino que se alargan durante períodos prolongados y conllevan como tal un alto precio. Incluso cuando hayamos erradicado a todos los terroristas, habremos pagado un fuerte precio.

Entrevistador: Señor Presidente, usted ha hablado de combatientes islamistas Takfiri extremistas que han entrado en Siria. ¿Son grupos fragmentados que luchan esporádicamente? ¿O pertenecen a una importante fuerza coherente que busca destruir la seguridad y estabilidad en Siria y en todo el Oriente Medio?

El Presidente Assad: Tienen ambas características. Son similares en cuanto todos ellos comparten la misma doctrina extremista Takfiri que ciertos individuos como los Zawahiri; también tienen similar o idéntico respaldo financiero y apoyo militar. Difieren sobre el terreno en que son incoherentes y dispersos, con cada grupo que se adhiere a un líder independiente e impulsa diferentes programas.

Por supuesto es bien sabido que países como Arabia Saudita, que sostienen la cartera pueden dar forma y manipularlos para satisfacer a sus propios intereses.

Ideológicamente, estos países los movilizan a través de medios directos o indirectos como herramientas extremistas. Si declaran que los musulmanes deben perseguir la Jihad en Siria, miles de combatientes responderán.

Financieramente, quienes financian y arman a esos grupos pueden instruirles a realizar actos de terrorismo y propagar la anarquía. La influencia sobre ellos es sinergizada cuando un país como Arabia Saudita los direcciona a través de sus medios financieros y de la ideología Wahabí.

Armas químicas en Siria: ¿Un nuevo incidente del Tonkín?

Redacción de Sibialiria

Traducido por Juventud Comunista de Bolivia

La oposición siria ha acusado a las fuerzas gobernantes de haber bombardeado con gas nervioso matando en medio del sueño centenares de civiles en el área de Ghouta, cerca de Damasco, en el alba del 21 de agosto de 2013; en coincidencia temporal (así como sucedió con otras muchas denuncias de masacres), es decir, con la llegada a Damasco de Inspectores de las Naciones Unidas (encargados de investigar justamente un presunto uso de armas químicas que se habría verificado en Khan el Assal, al norte de Siria) y de la convocación a Bruselas del Consejo de ministros del exterior, dedicado entre otras cosas, a la emergencia siria.

Sobre el presunto ataque existen distintas versiones, algunos videos trágicos pero controversiales y ninguna indicación objetiva sobre qué cosa haya sucedido y cuáles sean los responsables.

Nuevamente, entre los primeros a difundir la noticia ha sido la red saudita Al-Arabiya, nada nueva en episodios de manipulación (recordemos su comunicado sobre “diez mil muertos víctimas de Gheddafi” en febrero del 2011). El emitente hace conocer dos versiones sobre lo sucedido: en la primera las víctimas serían 280, en la segunda 1.188. Otras cifras han sido proporcionadas por el Consejo Revolucionario Militar: 1.300 muertos; por la Coalición Nacional Siria: 650; por los Comités de Coordinación Local: 750. El Observatorio sirio de Londres cita un número muy limitado de víctimas, aunque persiste sobre la presencia de muchos niños.

Los medios de comunicación principales, diplomáticos e incluso fuentes de la oposición dudan que se trate del ejército sirio

A poner en duda la veracidad de la noticia no son pocos los medios principales de comunicación, expertos y diplomáticos.

Egipto: El callejón sin salida

Angelo Alves

Miembro de la comisión política del PC Portugués

Traducido por Juventud Comunista de Bolivia

Hace dos años y medio, una poderosa sublevación popular obligó a la Casa Blanca a dejar caer uno de sus más fieles dictadores en la región. Pero Washington ha hecho de todo para no dejar “en la calle” “su” poder económico y militar en Egipto. Los periodos siguientes, de la designación de la junta militar que aseguraría la transición “democrática”, de la preparación de las elecciones parlamentares de noviembre del 2011 y de las elecciones presidenciales de mayo y junio del 2012, han demostrado como el imperialismo, y en particular el imperialismo norteamericano, ha actuado siempre con dos objetivos: mantener en las “fieles” élites militares la mayor parte del poder económico, político y militar del país y, al mismo tiempo, encontrar las “soluciones políticas” capaces de asegurar que el poder resultante de la “transición” no ponga en tela de juicio la construcción del poder imperialista en la economía, en la política y en el ejército egipcios. Ha sido así como la Hermandad Musulmana ha llegado al poder.

La realidad dirá cuáles son las razones principales de la violenta remoción del poder a la Hermandad Musulmana, a través del golpe militar que ha instrumentalizado la justa revuelta popular contra la política y la línea de “islamización” de la constitución que la Hermandad Musulmana ha buscado de imponer. Sin embargo entre ellas podrá figurar la “misión” de la derecha islámica de no subordinarse tan fielmente a las tácticas del imperialismo.

Es a la luz de ésta realidad que se debe mirar los más recientes advenimientos: como el golpe de Estado militar al precedente régimen, la anunciada liberación de Mubarak, el aprisionamiento en masa de dirigentes políticos, la disolución con la fuerza de las manifestaciones, la incitación a la violencia, la matanza de 750 personas por parte del ejército, es decir el retorno a la dictadura pura y dura.

Siria: Las armas químicas como instrumento de una campaña difamatoria. EEUU prepara buques de guerra.

Rusia ha declarado que, según los datos que están en su poder, el pasado 21 de agosto, las armas químicas en los suburbios de Damasco fueron empleadas por la oposición armada y no por las tropas gubernamentales. Las acusaciones contra el régimen de Bashar Asad se basan en informaciones no confirmadas.

La campaña agresiva instrumentada por los medios regionales y occidentales no hace sino confirmar que se trata de una “provocación planeada de antemano…”, se dice en un comunicado del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia. No es la primera vez que se cometen tales provocaciones.

Los combates al este de Damasco realmente continúan, pero, según han aclarado, el panorama de los sucesos está desvirtuado al máximo.

“Al comprobarse la veracidad de los reportajes transmitidos por las cadenas de TV regionales –reza la declaración de la cancillería rusa- se aclaró que un misil de fabricación casera, similar al que los terroristas usaron el 19 de marzo con un agente químico no identificado en Khan al Asal, fue lanzado hacia esa área en la madrugada del 21 de agosto desde las posiciones controladas por insurgentes”.

Un grupo de inspectores de la ONU empezó su labor en Siria, el pasado 20 de agosto, para investigar el supuesto uso de armas químicas cerca de Alepo.

Expertos rusos estiman como muy probable el empleo del agresivo tóxico zarina por entidades no gubernamentales. Un atentado de este tipo perpetró en el metro de Tokio (marzo de 1995) la secta nipona Aum Shinrikyō, causando la muerte de doce personas y ocasionando daños irreparables a más de cinco mil personas, recuerda a La Voz de Rusia el experto del Centro Nacional de la Medicina de Catástrofes, profesor titular Guenadi Prostakishin:

–No sé si en Siria hay o no zarina. Recuerden la historia de Sadam Husein. EEUU también le incriminó de tener en sus arsenales zarina y otros agresivos tóxicos, pero resultó que no había nada. A juzgar por todo, lo mismo ocurre en Siria.

Siria, noticias: ¿Ataque químico o medático? Se avecinan las tropas imperialistas

Ministro de información sirio Omran al-Zoubi: "Una campaña de prensa y política de mentiras empezó hoy, guiada por algunos canales árabes y extranjeros, acompañados por declaraciones de funcionarios de países conocidos por sus posturas hostiles hacia Siria" (En inglés)

Siria desmiente las informaciones sobre un ataque químico cerca de Damasco

Las autoridades sirias han desmentido las informaciones referentes a un supuesto ataque con armas químicas en las proximidades de Damasco que, según varios medios de comunicación, provocó centenares de muertos.

Fuentes gubernamentales califican esas informaciones como falsas y consideran que su objetivo es distraer a la misión de Naciones Unidas en Siria de su trabajo, de acuerdo con la agencia oficial siria  SANA. 

De acuerdo con los primeros comunicados sobre el ataque, que afectó al oasis de Ghouta, había cerca de 635 muertos, según datos ofrecidos por la cadena Al Arabiya. Además, a través de su cuenta de Twitter, Al Arabiya indica que ataques semejantes con gases tóxicos se registraron en otras dos localidades cercanas a la capital siria. Supuestamente, se usaron misiles de tipo tierra-tierra, aunque no se precisa quién los lanzó.

Activistas rebeldes acusaron del ataque a las fuerzas gubernamentales. No obstante, habitantes de la localidad que han hablado con un corresponsal del canal RT en árabe aseguran que no ha habido ningún "ataque tóxico" aunque han oído un tiroteo en la zona.

"Las informaciones sobre el uso de armas químicas por parte de tropas gubernamentales cerca de Damasco no se corresponden con la realidad", aseguró por su parte el embajador sirio en Rusia.

En estos momentos, un equipo de expertos de la ONU desarrolla una investigación sobre el presunto uso de armas químicas durante la guerra en Siria. De hecho, el jefe del grupo de inspectores de la ONU señala que un número tan elevado de muertos y heridos en un supuesto ataque químico "suena sospechoso".

Los inspectores planean analizar tres posibles casos de empleo de armas prohibidas, incluido uno en la localidad de Jan al Asal, en la provincia de Alepo, donde 26 personas murieron el pasado 23 de marzo en un ataque presuntamente perpetrado por los rebeldes.

El Reino Unido incluso anunció que planteará el tema del reciente ataque químico durante la próxima reunión del Consejo de Seguridad de la ONU.

Ministro de Información de Siria: Tenemos claras evidencias del uso de armas químicas por los terroristas

El Ministro de Información, Omran al-Zoubi, afirmó que “la realidad práctica sobre el terreno demuestra que Siria es indivisible y que el Ejército Árabe Sirio está luchando contra grupos terroristas armados para evitar que ocurra una división”.

DISCURSO DEL SECRETARIO GENERAL DE LA FSM, GEORGE MAVRIKOS EN EL 3° CONGRESO DE LA CTB BRASIL

George Mavrikos

Secretario general FSM

Sao Paulo, Brasil

23 de agosto de 2013

DISCURSO DEL SECRETARIO GENERAL DE LA FSM, GEORGE MAVRIKOS EN EL 3° CONGRESO DE LA CTB BRASIL

Estimados camaradas de la CTB,

Estimados trabajadores de Brasil, camaradas y amigos de todo el continente americano,

Saludamos a este Congreso de la CTB, de una organización sindical combativa que firmemente defiende a los intereses de los trabajadores en vuestro país y toda la región

La CTB apoyo y sigue apoyando a la Federación Sindical Mundial en su nuevo rumbo dinámico que realiza estos últimos años, con pasos notables y firmes por el interés de la clase obrera mundial.

La FSM estos últimos 7 años ha logrado constantemente afiliar nuevos afiliados de todos los continentes.

Organiza Días Internacionales de Acción por asuntos cruciales que interesan a los trabajadores. En estos Días de Acción han participado con éxitos también ustedes en Brasil y les felicito por eso.

La FSM organiza constantemente conferencias internacionales, encuentros, foros con el fin de fortalecer el intercambio de experiencia y crear posiciones y luchas comunes a nivel internacional. La FSM ha intensificado sus esfuerzos para organizar seminarios de formación sindical, particularmente útiles en las condiciones actuales donde se lleva a cabo la lucha de clases, estabiliza su presencia e intervención en organismos internacionales como la ONU en Nueva York, la FAO en Roma, la UNESCO en París, la OIT en Ginebra, publica materiales ricos y útiles a nivel internacional, cuenta con un perfil  moderno, dinámico y fiable, en lo cual confían cada vez más organizaciones, mientras la línea del movimiento sindical clasista sigue constantemente ganando terreno.

¿Hacia dónde va Egipto?

DALIA GONZÁLEZ DELGADO

Granma

Para tratar de entender los acontecimientos y cuál podría ser el futuro de ese país, Granma consultó a dos expertos en el tema

Algunas imágenes de El Cairo parecen las de una ciudad en guerra. Después de la violencia desatada este miércoles, que dejó más de 600 muertos y tres mil heridos, la tensión no ha disminuido. En un país polarizado, con varias fuerzas en pugna y una población de alrededor de 82 millones de habitantes, es difícil predecir con certeza qué sucederá en los próximos días o semanas.

Los acontecimientos en Egipto pasarán por una etapa de "luchas internas confusas", comentó a este diario el diplomático e investigador Ernesto Gómez Abascal, quien ha sido embajador de Cuba en varios países de Oriente Medio.

El analista considera que "ninguna de las dos grandes fuerzas que se enfrentan en Egipto tiene un programa para resolver los graves problemas del pueblo. Me parece que no hay una alternativa de izquierda por el momento; ojalá surja alguna en la lucha".

Por una parte, "la cúpula militar, aunque puede haber excepciones, está muy comprometida con Estados Unidos, quien lleva muchos años trabajándola y especialmente financiándola. Pienso que apoyará una salida con políticos tradicionales, que no sean hostiles a Occidente y especialmente que estén dispuestos a no crear problemas con Israel".

Por otro lado, aunque los Hermanos Musulmanes cuentan con respaldo popular, "no son mayoría absoluta y pueden crear muchos problemas, incluso llevar las cosas al borde de una guerra civil", opina Abascal.

Un criterio similar sostiene el doctor Reinaldo Sánchez Porro, profesor de la Universidad de La Habana, quien precisó a Granma los caminos que podría tomar Egipto "tras la guerra civil que parece inevitable".

A su juicio, podría pasar a ser una revolución radical islámica; podrían los militares, los nacionalistas, los laicos y la izquierda vencer militar y políticamente con el tiempo a esos sectores islamistas; o se podría dar un paso a una revolución progresista que implique cambios estructurales.

"Pero en el momento actual —remarcó— el país está dividido en dos mitades que se van alejando de una posible reconciliación, como se ve en las multitudinarias manifestaciones a favor o en contra del derrocado gobierno de Mursi, mientras el ejército utiliza su fuerza y consolida su hegemonía centenaria".

La inestabilidad política puede tener también implicaciones regionales. "Egipto es el país bisagra del mundo árabe, el más poblado e influyente en la cultura política regional, y ese peso puede arrastrar a sus vecinos en una u otra dirección", destaca el especialista.

¿Una alianza euro-asiática entre Rusia y Turquía? Nuevas prospectivas geopolíticas para los comunistas

SINISTRA.CH

Suiza

Traducido por Juventud Comunista de Bolivia

Se ha desarrollado en los días precedentes en Moscú, sin que ningún media occidental haga referencia, un importante entrevista que ha puesto las bases para una alianza euro-asiática que podría actuar de alternativa al dominio global impuesto por los Estados Unidos con la complicidad de la Unión Europea, subalterna a Washington. La idea euro-asiática no es una novedad: hace tiempo se discute sobre todo en las repúblicas ex-soviéticas y en algunos países medio-orientales, en los cuales el sentimiento anti-occidental está aumentado a causa de la política imperialista que Bruselas y Washington continúan a ejercitar sobre la región.

Protagonistas de esta línea son dos partidos aparentemente muy distintos entre ellos, pero en realidad entre las organizaciones políticas más interesantes en los respectivos países. Por un lado tenemos el partido hereditario de la experiencia del gobierno de la ex Unión Soviética, aquel Partido comunista de la Federación Rusa (PCFR) guiado por Gennadj Zyuganov que es actualmente el segundo partido más fuerte del país y la principal fuerza de oposición parlamentaria al gobierno de Valdimir Putin. Por otro lado un partido de inspiración maoísta que se reconoce como continuador de la revolución kemalista , el Partido de los Trabajadores de Turquía (IP) guiado por Dogu Perinçek. Dos partidos revolucionarios pero con tradiciones diferentes (y en pasado incluso muy hostiles) se han encontrado formalmente para construir nuevas prospectivas geopolíticas para los dos respectivos pueblos: si Rusia aparece siempre más aguerrida en el querer frenar el expansionismo estadounidense, Turquía es aún subalterna pero el movimiento de portesta contra el premier Recep Erdogan iniciado en junio podría abrir a escenarios de nuevo tipo para los cuales el IP se está preparando.

Valery Raskin, dirigente del Departamento de Relaciones Internacionales del PCFR y tatiana Deyatova, responsable de las mujeres comunistas rusas, han encontrado la delegación del IP guiada por el responsable de Asuntos Exteriores Semih Koray y de sus colaboradores Yunus Soner y Fikret Akfirat. Las dos partes han reconocido el aporte de Valdimir Lenin y del joven poder bolchevique a la causa de la Turquía republicana de Kemal Atatürk y su contrariedad al separatismo étnico, instrumento del imperialismo para “balcanizar” los países soberanos con la excusa del derecho a la autodeterminación de los pueblos e imponer en vez el propio dominio, como sucedió en la ex Yugoslavia y en Irak. Las dos delegaciones se han encontrado de acuerdo al identificar como objetivo de los EE.UU. el crear no solo un “Nuevo Medio Oriente” sino también el destruir la herencia de los pensamientos revolucionarios, algo-socialistas y anti-colonialistas de la región, como el Nasserismo, el Kemalismo y el Baathismo (este último actualmente combatido en Siria).

Ambos partidos estan trabajando para mejorar y profundizar las relaciones de cooperación y para consolidar la unidad de sus pueblos y en el futuro, tal vez, incluso de sus gobiernos con el objetivo de construir un mundo multipolar. En esta tarea ayuda mucho la estrecha amistad con el Partido Comunista Chino que caracteriza sea los comunistas rusos que aquellos turcos. Y si en el área euro-asiática las relaciones son fuertes, menos estable es la situación en la Europa occidental, donde las fuerzas revolucionarias son normalmente extremadamente minoritarias y donde el sentimiento anti-imperialista es muy débil. El PCFR por su parte tiene una red de relaciones históricas de primer plano, si pensamos a nuestra área italófona en modo particular con el Partido de los Comunistas Italianos (PdCI), mientras el IP cuenta con una amistad con el Partido Comunista de la Suiza Italiana.

“SE ABORTO É DEBATE PELA VIDA, QUERO DEBATER A DAS MULHERES"

Manuela d'Ávila

Deputada federal pelo Rio Grande do Sul

PCdoB

Portal Vermelho

Aos 32 anos, e eleita duas vezes como a deputada federal mais votada do Rio Grande do Sul, a gaúcha fala, em entrevista exclusiva à revista Marie Claire, sobre direitos das mulheres, bancada evangélica, machismo e debate, ainda, as causas da baixa participação feminina no Congresso Nacional.

“SE ABORTO É DEBATE PELA VIDA,

QUERO DEBATER A DAS MULHERES"

Manuela D’Ávila sonhava em ser professora universitária. Cursou jornalismo e ciências sociais. No entanto, a política sempre esteve por perto. E, depois de passar por diversos movimentos políticos estudantis, ela decidiu se dedicar totalmente ao assunto. Em 2004, saiu da faculdade direto para a Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, eleita pelo PCdoB.

Com quase dez anos de política, a gaúcha de 32 anos já concorreu duas vezes à Prefeitura de Porto Alegre. Em 2006, entrou no Congresso como a deputada federal mais votada do Rio Grande do Sul, bateu o próprio recorde em 2010 e presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Atualmente, é líder do seu partido e foi indicada pela 5ª vez ao Prêmio Congresso em Foco, como uma das melhores deputadas do Brasil. Apesar disso, não acredita em padrões. “Não existe isso de ‘ser político’”, afirma.

Marie Claire: A política é um terreno masculino e preconceituoso?

Manuela D’Ávila: Com certeza. Nos números, na forma e no conteúdo ainda é um mundo dominado pelos homens. Quanto ao preconceito, acho que todas as mulheres em suas profissões sofrem isso. Comigo não foi diferente.

Marie Claire: Em algum momento ser bonita a ajudou em algo na política?

MD: Não, ao contrário. Muitas vezes as pessoas tiveram ainda mais preconceito com as minhas ideias e colocaram minha capacidade em questão. Não dramatizo porque isso acontece com grande parte das mulheres, né? Elas sempre são adjetivadas. Se elas estão solteiras é porque ninguém aguenta, se estão casadas é porque têm que ter um marido. Se vamos comer no McDonalds, temos que escutar: “depois não sabe porque está gorda”. Se comemos salada, soltam um “coitada, não come nada de mais gostoso”. A cultura machista tenta fazer com que sempre tenhamos que provar algo. Esse é um dos pontos que a minha militância combate.

Marie Claire: Por ser mulher, há terrenos onde não pode atuar?

MD: Acho que existem espaços mais difíceis de entrarmos no Congresso Nacional. Proibido, não. Inclusive temos, sim, que estar cada vez mais em todos os temas já que resistem muito à entrada de mulheres. O machismo lá dentro ainda é muito grande e nossa participação, pequena. Somos só 8%, ou seja, apenas 40 de 500.