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Lenin sobre Mártov y Trotski

"Ahora consideramos a Mártov como uno de los jefes del liquidacionismo, tanto más peligroso cuanto más "hábilmente" defiende a los liquidadores con palabras casi marxistas. Pero Mártov expone con toda franqueza opiniones que marcaron con su sello corrientes enteras del movimiento obrero de masas en 1903- 1910. Trotski, en cambio, representa únicamente sus vacilaciones personales y nada más. Fue menchevique en 1903; se apartó del menchevismo en 1904; volvió a los mencheviques en 1905, sólo que presumiendo de fraseología revolucionaria; en 1906 volvió a separarse de ellos; a fines de 1906 defendió los pactos electorales con los demócratas-constitucionalistas (es decir, de hecho, estuvo de nuevo con los mencheviques), y en la primavera de 1907 dijo en el Congreso de Londres que su diferencia con Rosa Luxemburgo era "más bien una diferencia de matices individuales que de tendencias políticas". Trotski plagia hoy el bagaje ideológico de una fracción y mañana el de otra, en vista de lo cual se proclama por encima de ambas fracciones. En teoría, Trotski no está de acuerdo en nada con los liquidadores y los otzovistas, pero, en la práctica, está de acuerdo en todo con los de Golos y los de Vperiod."

LENIN

DEL ARTICULO "EL SENTIDO HISTÓRICO DE LA LUCHA INTERNA EN EL PARTIDO EN RUSIA" Septiembre-noviembre de 1910

Drama no seio da Revolução de Outubro (4)


Manoel de Lencastre
PCP
Avante

Trotsky pedira a demissão do seu cargo de Comissário para os Negócios Estrangeiros. O Comité Central parecia agonizar numa luta terrível para conseguir consenso durante o debate que levaria à designação dos camaradas que haviam de seguir para Brest-Litovsk e proceder, finalmente, à assinatura do Tratado com o governo alemão.


«Esta semana», disse Lénine, «a semana de 18 a 24 de Fevereiro de 1918 em que vimos a captura de Dvinsk e de Pskov, a semana em que se deu a ofensiva militar dos imperialistas alemães contra a República Socialista Soviética, foi aflitiva, revoltante, uma dolorosa lição, mas uma lição necessária, útil e benéfica!».

A assinatura do Tratado, essa pungente experiência, essa capitulação perante o imperialismo, realizou-se a 3 de Março. Mas então, tropas alemãs estavam já perto de Petrogrado, a Veneza do Norte, a cidade capital, princesa, filha e mãe da Revolução de Outubro. Já tinham entrado em Minsk e a capital da Ucrânia, Kiev, que os nacionalistas da Rada tinham atingido a 1 de Março veria a chegada dos alemães no dia seguinte. Quando o Tratado foi assinado, a linha de ocupação alemã traçava-se de Narva, no Báltico, até aos limites da fronteira Norte da Ucrânia. A desintegração entre as organizações e os governos locais que apoiavam a República Soviética era evidente. Pequenas revoluções em pequenas províncias perseguiam e assassinavam os partidários do governo leninista de Petrogrado. A resistência não criava raízes. Nascida na alma de revolucionários, logo se desfazia. Os alemães tinham pressa na eliminação daquilo a que chamavam ‘a influência vermelha’. A seu favor tinham destacamentos de cossacos e de nacionalistas de diversas categorias, todos unidos pelo ódio às novas perspectivas que o poder soviético anunciava e pelo medo de que as massas de ignorantes e de explorados enfim compreendessem o que estava em jogo e quebrassem as grilhetas que, apesar da Revolução de Outubro, ainda as mantinham cativas. Cativas, sim, de séculos de opressão e de sofrimentos, de séculos de obscurantismo!

O governo soviético tinha preparado a sua própria evacuação para Moscovo. Mas, aí, o Comité Regional partidário apressava-se em explicar que não estava de acordo com a política ou com a composição do CC a que presidia Lénine e que trabalharia para que este órgão supremo do partido fosse substituído. E confirmava, também, que os comunistas de Moscovo não se consideravam obrigados a obedecer às decisões relacionadas com a implementação do Tratado de Brest-Litovsk. Preferiam, como se verifica na sua «estranha e monstruosa» declaração considerar que o poder soviético era, na verdade, apenas formal, e achavam que a derrota os libertava para a tarefa de agitarem pela revolução em todos os países. Foi o próprio Lénine, evidentemente, quem considerou esta declaração como estranha e monstruosa.

A 8 de Março o Congresso do Partido confirmava que houvera necessidade de assinar o doloroso e humilhante tratado de paz. E que tal tivera de fazer-se devido à falta de um exército digno desse nome e para que se obtivesse um período de relativa acalmia antes de os imperialistas lançarem uma ofensiva geral contra a República dos Sovietes. E salientou-se: «Ataques militares contra a Rússia Soviética, vindos de Leste como do Ocidente, são inevitáveis. O Congresso, portanto, declara que a mais fundamental de todas as tarefas do Partido está em que toda a vanguarda do proletariado com consciência de classe se una ao poder soviético para que se adoptem as mais enérgicas, decididas, drásticas medidas com vista a melhorar a disciplina dos operários e dos camponeses, para explicar a inevitabilidade deste histórico caminhar da Rússia em direcção à guerra patriótica e socialista de libertação e para que sejam criadas em todo o país novas organizações de massas que se mantenham unidas por uma vontade de ferro, capazes dos maiores esforços no dia a dia da guerra e nos mais críticos momentos na vida de um povo. E para que toda a população adulta comece a familiarizar-se com os vários assuntos militares e ganhe conhecimentos de operações próprias de situações de combate. O Congresso está certo de que os passos já dados pelo poder soviético, tendo em conta o actual alinhamento de forças na arena mundial, se verificaram em clara harmonia com os interesses da revolução, inevitáveis e necessários».

O Tratado de Brest-Litovsk e as suas consequências (3)


Manoel de Lencastre
PCP
Avante

Regressemos agora um pouco atrás no tempo aos temíveis dias de antes da guerra civil, aos da assinatura do Tratado de Brest-Litovsk, aos da Rússia bolchevique cuja estrada para o socialismo se revelava sempre mais difícil enquanto os seus diversos inimigos se agrupavam, bem à vista do mundo inteiro, para assassiná-la.

Brest-Litovsk foi o campo lamacento onde a nova Rússia esperava garantir a paz, apesar de dolorosas concessões feitas, mas de onde surgiria a guerra. Na base da política leninista, o Decreto sobre a Paz proclamado na atmosfera da Revolução de Outubro era uma das pedras mais importantes. O líder revolucionário sabia que o novo governo bolchevique não teria condições de sobrevivência se a paz não fosse construída e assinada com os alemães. Como garantir que a paz vingasse e fosse consolidada? A nova Rússia, que pretendia avançar para o socialismo e modificar o mundo, não tinha aliados. Mas assumia-se que a revolução socialista pudesse eclodir na própria Alemanha. As condições de paz, entretanto, eram gravosas. Para garantir o fim da guerra e passar à reorganização da sociedade e à construção do socialismo, o novo governo presidido por Lénine não tinha alternativas. Era-lhe essencial assinar o Tratado de paz que os alemães apresentavam. Tinha de ceder a Polónia, a Lituânia, a parte ocidental da Letónia, territórios que os alemães haviam ocupado no decurso das operações militares da 1.ª Guerra Mundial e que integravam o império russo.

Trotsky, entretanto, como Comissário dos Negócios Estrangeiros do novo governo bolchevique e encarregado das negociações de paz, divisara uma outra política, aquela que ficaria conhecida como de nem paz nem guerra. A nova Rússia, assim, suspenderia as hostilidades e desmobilizaria o exército, mas não assinaria o Tratado. Ninguém ficaria a seu lado se pensasse em suspender a paz. Ninguém, nas forças armadas, voltaria a pegar em armas naquela situação trágica. Poucos, entre os largos e sempre vociferantes contingentes de operários e marinheiros que eram dos esteios mais fiáveis da Revolução, desejavam o regresso das hostilidades quando tinham derrubado séculos de estagnação e de miséria e já viam no horizonte as formas exuberantes e, às vezes, quase gentis da nova Rússia comunista. Mas Trotsky opunha-se a que se fizessem concessões de territórios ou quaisquer outras ao imperialismo. Não lhe saía do imaginário a possibilidade de que a Revolução de Outubro conduzisse, rapidamente, à revolução mundial e ao caos entre as nações imperialistas. Não era partidário do conceito de revolução socialista num só país. Se em nome do governo revolucionário que assumira o poder em Petrogrado declarasse a paz, unilateralmente, mas só por forma verbal, supunha que lhe surgiria o apoio das massas de explorados em todos os países ocidentais. E os governos desses países, obviamente, aceitariam a nova situação até que Trotsky declarasse a revolução mundial. Então, se veria.

A 28 de Janeiro de 1918, anunciava em plena conferência com diplomatas e militares da Alemanha, da Áustria-Hungria, da Bulgária, que a Rússia socialista assumia o fim da guerra. Mas as potências, após dias de avaliação da situação criada e porque não existia um Tratado assinado, decidiram confirmar que um estado de guerra continuava a existir. Assim, a 18 de Fevereiro, as hostilidades recomeçavam. A Rússia nova, o governo revolucionário leninista, o proletariado que tão profundamente representava os sofrimentos da nação russa ao longo de séculos de exploração e serventia, achavam-se de novo em guerra enquanto os representantes das velhas estruturas sociais rejubilavam na esperança de que os invasores atingissem Petrogrado e Moscovo e destruíssem a Revolução de Outubro para que voltasse o tempo antigo e morressem as propostas dos bolcheviques. Sem combatentes que lhes fizessem frente, com intermináveis e vazios territórios a percorrer e, obviamente, temerosos do desconhecido, os exércitos germânicos também não se encontravam numa situação sólida. Assim, a diplomacia de Berlim preferiu endurecer as suas posições intimando à nova Rússia nada menos do que o fim do controlo soviético na Polónia, na Ucrânia, na Finlândia e nas províncias bálticas. Lénine, à vista do caos que em vez de surgir a Ocidente, no seio do próprio capitalismo, como se esperava, ameaçava instaurar-se no coração da Revolução de Outubro, assumiu então a necessidade absoluta da aceitação das exigências do imperialismo. Revolução na Alemanha, em França, na Grã-Bretanha? Já não via como. A nova Rússia, confirmava-se, não tinha aliados, não tinha amigos. Estava sozinha diante de ferozes inimigos, como se via. Mas se pretendesse continuar na estrada do futuro, teria de aceitar as condições que lhe eram impostas, ainda que estas significassem a desintegração, talvez o princípio do fim de um novo mundo que assumia como razoavelmente seguro.

Da revolução à guerra civil, da guerra civil à NEP (1) y (2)

Manoel de Lencastre
PCP
Avante

Da revolução à guerra civil, da guerra civil à NEP (1)

A NEP (Nova Política Económica – em russo, ‘Novaia Ekonomitcheskaia Politika’, 1921-1928) foi a resposta de Lénine às condições atrozes em que a Rússia soviética emergiu da guerra civil. Para revitalizar a vida económica, em ruínas, o dirigente supremo da nova Rússia restabeleceu a liberdade do comércio interno e a livre circulação dos diversos produtos. A moeda russa foi estabilizada. E entrou-se no difícil mas fundamental campo da industrialização e da electrificação. A NEP, contudo, tinha inimigos. Alguns, seguindo a linha política de Lev Trotsky, partiam do princípio de que se abandonava a estrada do socialismo. Outros, como Staline, trabalhavam para que fosse levada à prática uma política mais revolucionária, a dos planos quinquenais e da colectivização avançando-se, decisivamente, para o socialismo real.

O imperialismo, dada a sua natureza agressiva e criminosa, não tinha acabado. Não morrerá, na verdade, devido à acção directa de qualquer sistema socialista que venha a constituir-se incorporando estas ou aquelas nações. Não morreu, não foi destruído, não foi derrotado nem pela Revolução de Outubro nem pela URSS. A sua trajectória prosseguiu. Mas o imperialismo, evidentemente, há-de cair em ruínas. As suas tremendas fortalezas já estão a ruir. Cavará, já anda a cavar, a sua própria sepultura. Será vítima das próprias forças que transporta no ventre, como todos sabemos, vítima das estranhas fórmulas que engendra, vítima da sua tresloucada mas inevitável corrida nas fronteiras da inevitabilidade e há-de expirar no dia em que o planeta seja dado como demasiado pequeno para matar-lhe a sede, a ambição, o irreprimível desejo do infinito e do impossível e não haja trabalho para ninguém, como já nos é dado conhecer. Nessa altura, que pode não vir muito longe, a vontade dos povos acabará por triunfar.

O imperialismo, o capitalismo na sua expressão máxima, entretanto, tem todo o tempo do mundo para morrer. Mas há-de morrer. E o novo mundo, o sonho de todos os explorados e o de todos os homens de alma generosa, surgirá, então, do vazio histórico que os tempos globais anunciam; esse novo mundo, para a construção do qual milhões de homens e mulheres trabalharam e trabalham. Acima de todos, Lénine, os heróicos revolucionários de Outubro, o glorioso proletariado de Petrogrado, os bolcheviques, os soldados, os marinheiros que ligaram o seu destino ao da Revolução. A História da URSS é um importante capítulo da gigantesca e momentosa trajectória de todos aqueles e aquelas que aceitaram lançar-se na luta por esse novo mundo. Para identificar o que se passou, entretanto, quem escreve estas linhas não necessitou, não careceu de esquartejar bibliotecas, de estudar milhões de documentos, relatórios, discursos, livros de memórias, estudos de especialistas, materiais de apoio, volumosos ou não. Renunciámos, também, à consulta dos milhões de obras que o anti-comunismo e o anti-sovietismo produziram para enegrecer a imagem histórica da URSS atraiçoada e, contudo, vitoriosa nos seus gloriosos princípios e nos seus mais decisivos momentos. A verdade é que para que nos fosse permitido escrever esta obra, o país de Lénine surgiu-nos, grandioso, a desafiar o próprio destino e, atrás dele, vimos as personagens, os milhões de figuras que fizeram a elevada História de uma experiência sem paralelo que o imperialismo, com os seus múltiplos tentáculos, sufocou mas que, em condições diversas, será repetida e melhorada. E isto, até que o dia da vitória final chegue, enfim, o que, com toda a franqueza, nos parece já perto no dia em que escrevemos. Com efeito, valeu-nos a nossa pequena biblioteca assim como nos valeram as luminosas palavras do grande Lénine.



Na estrada da planificação da economia

Foro en defensa y promoción del Marxismo-Leninismo I

Compartimos éste valioso vídeo del "Foro en defensa y promoción del Marxismo-Leninismo I" de los camaradas del Partido Comunista Chileno (Acción Proletaria) un aporte importante para la formación ideológica y el combate contra tendencias pequeño-burguesas y reaccionarias como ser el trotskismo.


Stalin (Sobre el Trotskismo)

La lucha contra el trotskismo en el seno del Partido Bolchevique, después de la muerte de Lenin, adquirió un carácter excepcionalmente agudo y hasta virulento. Trotsky, con la soberbia, el despotismo y el engreimiento, propio de un intelectual pequeño burgués sin militancia partidaria; creyó que había llegado su hora, tanto tiempo esperada. Creyó que le tocaba a él ponerse al frente del Partido y el Estado. Pero se equivocó de medio a medio. Mientras se paseaba por Europa y EE.UU., en las entrañas mismas del imperio de los zares se formó toda una pléyade de auténticos revolucionarios profesionales proletarios, con profundos conocimientos de la doctrina de Marx y Lenin. A la cabeza de ellos estaba Stalin y le correspondió a él , desbaratar toda la teorización antileninista de Trotsky, simple repetidor de las ideas de Parvas. De este provienen sus “iduchas” a las que se refiere Lenin.
A continuación transcribimos algunos pasajes de los valiosos trabajos de Stalin sobre el trotskismo:

“Dirigentes políticos que ocultan sus opiniones, su plataforma, no solo a la clase obrera sino a la masas de trotskistas y no solo a la masa de trotskistas, sino al grupo de dirigentes trotskistas, ésta es la fisonomía del trotskismo actual.
"Pero de esto resulta que al trotskismo actual no puede ya dársele el nombre de tendencia política en la clase obrera. El trotskismo actual no es una tendencia política en la clase obrera, sino una banda sin ideas ni principios, de saboteadores, agentes de diversión”.

“El trotskismo hace ya mucho que dejó de ser una fracción del comunismo. En realidad, el trotskismo es el destacamento de vanguardia de la burguesía contrarrevolucionaria que lucha contra el comunismo, contra el poder soviético, contra la edificación del socialismo en la URSS”.

"¿Quién dio a la burguesía contrarrevolucionaria un arma moral, un arma ideológica contra el bolchevismo como la tesis de la IMPOSIBILIDAD DE LA EDIFICACIÓN DEL SOCIALISMO EN NUESTRO País, como la inevitabilidad de la degeneración de los bolcheviques? Esta arma se la dio el trostkismo".

“¿Quien dio a la burguesía contrarrevolucionaria un arma de organización como los intentos de crear organizaciones clandestinas antisoviéticas? Esta arma se la dieron los trotskistas al organizar su propio grupo antibolchevique ilegal”. “El trotskismo es el destacamento de vanguardia de la burguesía contrarrevolucionaria”.

EL TROSTKISMO ES ANTICOMUNISMO (JOSE SOTOMAYOR)

EL TROSTKISMO ES ANTICOMUNISMO

La debacle de la Unión Soviética y la desaparición del campo socialista han servido a los trotskistas para proclamar el triunfo de sus teorías sobre la revolución socialista y la construcción del socialismo. Lo extraño es que hayan convertido a Cuba en su base de apoyo para lanzar su más furiosa campaña anticomunista con ataques demenciales contra Stalin y su obra. En su fobia antistalinista dicen que hoy debe ponerse a Trostky junto a Lenin, pero a su izquierda, porque representa una posición más avanzada más “revolucionaria”. Estos delirios trotskistas exigen una merecida respuesta
I
Comencemos por exponer brevemente las relaciones de Lenin con Trotsky, a quienes los trotskistas presentan como camaradas con iguales puntos de vista y fraternas relaciones de camaradas. Esta es una grosera mentira muy fácil de desbaratar, como lo demuestran los siguientes pasajes textuales de Lenin sobre Trotsky:
En su artículo titulado “El Sentido Histórico de la Lucha Interna en el Partido en Rusia” Lenin dice: “Martov expone los puntos de vista del menchevismo. Trotsky marcha a la zaga de los mencheviques encubriéndose con frases singularmente sonoras”.
“Martov y Trotsky ofrecen a los camaradas alemanes opiniones liberales teñidas de marxismo”. “Nos encontramos frente a un ejemplo de frases sonoras, pero hueras, en las que es maestro Trotsky”. “Esta verborrea verdaderamente incontenible no es mas que la “sombra ideológica” del liberalismo. Tanto Martov como Trotsky meten en el mismo saco períodos históricos de naturaleza diferente, comparando a Rusia, que está realizando su revolución burguesa, con Europa que la ha terminado hace mucho”.
“Los razonamientos de Martov acerca de la revolución rusa y los de Trotsky sobre la situación actual de la socialdemocracia rusa ofrecen confirmaciones concretas de la inexactitud de sus opiniones fundamentales”.
“…si Trotsky dice a los camaradas alemanes que él representa la tendencia general del partido, yo debo declarar que Trotsky solo representa a su fracción y goza de cierta confianza exclusivamente entre los otzovistas y los liquidadores”.
En diciembre de 1910, Lenin dirigió su conocida Carta al Colegio del CC. del PSDR en Rusia, en la que hace referencias a Trotsky:
“En nuestros tiempos de confusión, disgregación y vacilaciones, Trotsky puede convertirse fácilmente en el “héroe del día” que agrupe a su alrededor todo lo trivial. Pero cuanto más descarada sea esta tentativa, tanto más grandioso será su fracaso.”
“Está claro que Potrésov ( y los de Golos) y los de Vperiod no han abjurado ni de lo uno ni de lo otro. Trotsky los agrupa y, por medio de fullerías, se engaña a sí mismo, engaña al partido y engaña al proletariado. Lo único que conseguirá en la práctica, es fortalecer los grupos antipartido de Potrésov y Maxímov. El fracaso de esta aventura es inevitable.”
“Trotsky intenta una y otra vez salir del paso recurriendo al silencio o a frases hueras, pues necesita ocultar a los lectores y al partido la verdad, a saber: que los grupos del señor Potresov, de los 16, etc.… se han constituido en fracciones completamente separadas…”
“El bloque de Trotsky con Potresov y los de Vperiod es una aventura precisamente desde el punto de vista de “las bases de principios”. Esto no es menos cierto desde el punto de vista de las tareas políticas del partido”.
En enero de 1911 Lenin escribió un artículo lapidario contra Trotsky. Los siguientes son algunos pasajes:
”El Judas Trotski arremetió en el Pleno contra el liquidacionismo y el atzovismo. Tomó a Dios por testigo y juró que era un defensor del partido. Recibió un subsidio.
“Después del Pleno, se debilitó el C.C. y aumentaron su fuerza los de Vperiod: consiguieron dinero. Se fortalecieron los liquidadores…escupieron a la cara del partido ilegal… El Judas echó de Pravda al representante del C.C. y empezó a publicar artículos liquidacionistas.. Y este Judas se da golpes de pecho y grita que es fiel a los principios del partido, asegurando que no se ha arrastrado, ni mucho menos, ante los de Vperiod y los liquidadores… Tal es el rubor de la vergüenza del Judas Trotsky.”
“De quí se desprende claramente que Trotsky y sus semejantes” trotskistas conciliadores” son más nocivos que cualquier liquidador…Trotski engaña a los obreros, encubre el mal y hace imposible desenmascararlo y curarse de él”..
En diciembre de 1911, en su artículo titulado “Acerca de la diplomacia de Trotski y de una Plataforma de los defensores del Partido”, Lenin se refiere a Trotski en los siguientes términos:
“La tarea de Trotski, consiste en encubrir el liqudacionismo, arrojando arena a los ojos de los obreros.”.
“Con Trotski no se puede discutir a fondo, pues carece de toda opinión. Se puede y se debe discutir con los liquidadores y los otzovistas convencidos; pero con un hombre que juega a ocultar los errores de unos y otros no se discute: se le desenmascara como… diplomático de la más baja calidad.”.
En marzo de 1914 en su artículo “Desmoronamiento del Bloque de Agosto”, Lenin dice:
“Es algo increíble lector. Trotski figura desde agosto de 1912 entre los cabecillas del unificador Bloque de Agosto, pero todo el año de 1913 muestra ya separación de Luch y de los “luchitas”.
“Trotski jamás ha tenido ni tiene “fisonomía alguna, no tiene más que migraciones, defecciones del campo liberal al campo marxista y viceversa, fragmentos de sonoras frases y palabrejas arrancadas de acá y de allá”
“De hecho, tras el biombo de frases singularmente sonoras, vacuas y vagas, Trotski, embrollando a los obreros inconscientes, defiende a los liquidadores al silenciar la cuestión de la clandestinidad, al asegurar que no tenemos una política obrera liberal, etc.”
En su obra “Sobre el Derecho de las Naciones a la Autodeterminación”, Lenin, apabulla a Trotski:
“!El servicial Trotski es más peligroso que un enemigo¡ En ninguna parte, si no es en conversaciones en “conversaciones particulares” (es decir, sencillamente en chismes, de los que siempre vive Trotski), ha podido encontrar pruebas para incluir a los marxistas polacos en general entre los partidarios de cada artículo de Rosa Luxemburgo. Trotski ha presentado a los “marxistas polacos” como gentes sin honor y sin conciencia, que no saben siquiera respetar sus convicciones y el programa de su partido! El servicial Trotski!”.
“Jamás, ni en un problema serio del marxismo, ha tenido, Trotski opinión firme, siempre se ha metido por la rendija de una u otras divergencias, pasándose de un campo a otro. En el momento presente se halla en la compañía de bundistas y liquidadores. Estos señores no tienen muchos miramientos con el partido”.
“Cualquiera que sean los “buenos propósitos” subjetivos de Trotski y Martov, objetivamente apoyan con sus evasivas al socialimperialismo ruso”
En una carta del 17 de febrero de 1917 a Alejandra Kolontai, Lenin le dice a su amiga y camarada:
“!Que cerdo es este Trotski!: frases izquierdistas y bloque con los derechistas contra los zinmerwaldianos de izquierda! Habría que desenmascararlo (usted) por lo menos, con una breve carta a Social Demócrata”.
El 19 de febrero de 1917, en una carta a Inés Armad, Lenin califica a Trotski de miserable:
“…!ha llegado Trotski y este miserable se ha confabulado en el acto con el ala derecha de Novi Mir contra los zimmerwaldianos de izquierda!. ¡!Así siempre!!.!!Bravo Trotski!!. Siempre fiel a si mismo: raposea, adopta poses de izquierda y ayuda a los derechistas mientras puede…”.
Este es el Trotski que conoció Lenin, el Trotski verdadero y no el que pintan sus admiradores y seguidores, muy bien financiados por el imperialismo. Por eso, resulta realmente extraño que desde Cuba, un grupo de trotskistas agrupados en torno a la familia Hart, vengan haciendo propaganda trotskista furibunda, tomando como pretexto la defensa nada menos que del “auténtico” leninismo. Estos trotskistas, como todos los trotskistas, vomitan bilis contra el constructor del socialismo en la URSS y el que dirigió la derrota del nazi fascismo en la Segunda Guerra Mundial: Stalin. Dicen los trotskistas cubanos que ha llegado la hora de escribir la historia poniendo a Trotski “al lado izquierdo de Lenin”
II
Trotski pidió su ingreso al Partido Bolchevique un mes antes de la Revolución de Octubre junto con su pequeño grupo centrista (oportunista), “Mezhraionstsi”, y fue aceptado por Lenin “reservada y exceptantemente”, como el mismo Trotski lo reconoce en su obra autobiográfica, “Mi vida”. No pasó mucho tiempo y este “Judas”, volvió a sus andanzas escicionistas creando una corriente de oposición en el seno del Partido de los bolcheviques. Es necesario exponer, por lo menos en forma resumida, las divergencias principales que surgieron en el Partido de Lenin a causa de la presencia de Trotski en su seno:.
1.-La cuestión de la posibilidad de la construcción del socialismo en un solo país.- Según Trotski y la oposición por él encabezada, “si la revolución proletaria triunfante en Occidente no llegaba a tiempo en ayuda nuestra, en un futuro más o menos próximo, sería necio pensar que la Rusia revolucionaria podría sostenerse contra la Europa conservadora “. En su folleto titulado “1917”, Trotski repite esta misma tesis :” Considerar las perspectivas de la revolución social en el marco nacional equivaldría a padecer la misma limitación nacional que constituye la esencia del socialpatriotismo”.
La posición de Lenin y los bolcheviques, expuesta en “El Programa militar de la revolución proletaria” , es totalmente distinta. He aquí lo que dice Lenin:
“El socialismo triunfante en un país no excluye en modo alguno de golpe, todas las guerras en general. Por el contrario, las presupone. El desarrollo del capitalismo sigue un curso extraordinariamente desigual en los diversos países. De otro modo no puede ser bajo el régimen de producción de mercancías. DE AQUÍ LA CONCLUSION INDISCUTIBLE DE QUE EL SOCIALISMO NO PUEDE TRIUNFAR SIMULTANEAMENTE EN TODOS LOS PAISES. EMPEZARA TRIUNFANDO EN UNO O EN VARIOS PAISES, Y LOS DEMAS SEGUIRAN SIENDO, DURANTE ALGUN TIEMPO, PAÍSES BURGUESES O PREBURGUESES.”
2.-La cuestión de la dictadura del proletariado.- La oposición trotskista negaba la existencia de la dictadura del proletariado después de la Revolución de Octubre, afirmando que era una “degeneración termidoriana” la que gobernaba, y que empujaba al país a la restauración del capitalismo.
3.-La cuestión del bloque de la clase obrera con el campesinado medio. La oposición trotskista negaba la posibilidad y necesidad de este bloque, hasta el extremo de afirmar que tal bloque llevaría la revolución a la catástrofe, repitiendo una vieja tesis menchevique.
4.-La cuestión referida al carácter de Revolución de Octubre.- El grupo fraccional de Trotski, consecuente con sus tesis sobre la imposibilidad de la construcción del socialismo, la degeneración termidoriana y el rechazo a la formación de un bloque obrero campesino, negaba el carácter ininterrumpido de la Revolución de Octubre, que llevó hasta el fin la revolución democrático burguesa y dio comienzo a la revolución socialista.
5.-La cuestión de la dirección de las revoluciones en los países oprimidos por el imperialismo.- Partiendo de la diferencia que existe entre el imperialismo y los países que este domina y oprime, Lenin admitía la posibilidad de de formación de un bloque antiimperialista de las fuerzas populares con la burguesía nacional si esta no se opone a la participación de los comunistas en ese bloque.
6.-La cuestión del frente único en el movimiento obrero internacional.- Hay que recordar que fue Lenin quien propuso la táctica del frente único con el fin de que millones de obreros de los países capitalistas, influenciados por la socialdemocracia, pudieran convencerse por experiencia propia de la política justa y acertada de los comunistas. La oposición trotskista negaba rotundamente esta táctica.
7.-El problema de la unidad orgánica del Partido y de su espíritu leninista. En este problema la oposición trotskista rompió totalmente con los principios leninistas de edificación partidaria, llegando al extremo de formar su propio partido dentro del partido y una nueva internacional comunista.
Estas son las cuestiones principales que pusieron frente a frente al Partido de Lenin y los bolcheviques contra la oposición trotskista. No es difícil constatar la incompatibilidad de ambas posiciones. Haciendo un análisis claro y objetivo de estas divergencias, Stalin, en su Informe ante el XV Congreso del P.C.(b) de la URSS señaló:
“He dicho ya más arriba que, como resultado de nuestro avance, como resultado del desarrollo de nuestra industria, como resultado del incremento del peso específico de las formas socialistas de economía, una parte de la pequeña burguesía urbana, se arruina y se hunde. La oposición refleja las protestas y el descontento de esas capas contra el régimen de la Revolución proletaria”.
Como dijo Stalin en el histórico XV Congreso del PC(b) de la URSS, las raíces sociales de la oposición se encontraban en la pequeña burguesía descontenta por el avance de la revolución socialista, y Trotski era su líder. Un líder que no aceptaba los acuerdos del Partido ni se sometía a sus normas; un verdadero “aristócrata” dentro del Partido, como denunció Stalin. En tal situación se hizo inevitable la expulsión de este engreído “aristócrata”, defensor rabioso de tesis radicalmente opuestas al programa y la línea general del Partido de Lenin.
III
El trotskismo actual viene pregonando a los cuatro vientos la validez de la tesis de la “revolución permanente”, e insisten tercamente en la imposibilidad de” la construcción del socialismo en un solo país”. Esta prédica rabiosa y sectaria le ha valido el apoyo incondicional del imperialismo y de todos los reaccionarios.
La teoría de la revolución permanente de Trotski es totalmente ajena a la doctrina leninista de la revolución ininterrumpida, que tiene como antecedente inmediato la conocida tesis de Marx y Engels expuesta en marzo de 1850 en su Mensaje del Comité Central a la Liga de los Comunistas:
“Mientras que los pequeños burgueses democráticos quieren poner fin a la revolución lo más rápidamente que se pueda…nuestros intereses y nuestras tareas consisten en hacer la revolución permanente hasta que sea descartada la dominación de las clases más o menos poseedoras, hasta que el proletariado conquiste el poder del Estado”.
Esta tesis es absolutamente ajena a la teoría de Trotski sobre la revolución permanente formulada, por propia declaración, de acuerdo a las enseñanzas de Parvus. En efecto, en su libro “Mi vida”, Trotski dice: que su teoría no se basaba en Marx, sino en el socialdemócrata alemán Parvus, cuyas ideas desarrolló. Hay que recordar que este Parvus se convirtió en un calumniador de la Unión Soviética y en un admirador del imperialismo germano. Es oportuno recordar que ya en la primera revolución rusa (1905) Trotski opuso sus tesis parvusianas a la doctrina de Lenin sobre el desarrollo ininterrumpido de la revolución democrático burguesa hasta su culminación y transformación en revolución socialista. Y es que Lenin descubrió las diferencias que existen entre las revoluciones democrático burguesas de la época del imperialismo y las revoluciones burguesas de la época del capitalismo premonopolista. Es de esta diferencia objetiva, producto de la historia, que Lenin llega a la conclusión de que el proletariado estaba llamado a ejercer la dirección y hegemonía en la revolución democrático burguesa en los países coloniales, semicoloniales y dependientes.
Son conocidas las palabras de Lenin: “No podemos saltar del marco democrático burgués de la revolución rusa, pero podemos ensanchar en proporciones colosales dicho marco, podemos y debemos, en los límites del mismo, luchar por los intereses del proletariado, por la satisfacción de sus necesidades inmediatas y por las condiciones de preparación de sus fuerzas para la victoria completa futura”. Lenin vio con suma claridad que siendo democrática y no socialista la revolución rusa, tendría que cumplir, por su propia naturaleza, las necesidades y demandas más urgentes de los trabajadores sin destruir aun el capitalismo.
La posición de Trotski era opuesta a la de Lenin. El “Judas”, negaba la necesidad de la revolución democrático burguesa, y defendía su teoría aventurera de que en Rusia, que no había realizado su evolución burguesa, debía realizarse la revolución socialista inmediata. Resumiendo esta “tesis” lanzó la consigna “sin zar pero con gobierno obrero”. Para Trotski nunca fue necesario hacer un análisis de la distribución de clases, ni tuvo importancia el problema de las fuerzas motrices de la revolución y el rol hegemónico del proletariado en el movimiento revolucionario. En su folleto “Nuestra Revolución” publicado en 1907 plantea la tesis “izquierdista” de que la revolución debe asegurar el paso inmediato del poder al proletariado para aplicar en el acto medidas socialistas, propias de un “gobierno obrero”.
En su libro “La revolución permanente”, Trotski reconoce que sus planteamientos son diferentes de los de Lenin porque dejan de lado las tesis de Marx y Engels, formuladas en forma general sobre el desarrollo de la revolución por etapas, de acuerdo al contenido y carácter cada vez más definidamente proletario. Lenin, en su artículo “El sentido histórico de la lucha interna del Partido en Rusia”, dice:
“Trotski… nunca fue capaz de asimilar un criterio mas o menos definido sobre el papel del proletariado en la revolución burguesa rusa”. Esta incapacidad la atribuía al “error fundamental de Trotski que consiste en que deja a un lado el carácter burgués de la revolución y no concibe de manera clara el paso de esta revolución a la revolución socialista”. Confundiendo los saltos dialécticos, como consecuencia del desarrollo de los cambios cuantitativos, Trotski dice: “El que no se puede en general saltar los peldaños es un absurdo. El vivo proceso histórico siempre da saltos”. Pero para el leninismo las revoluciones no se hacen dando saltos; “ellas surgen de las crisis y los virajes históricos que han madurado en virtud de las leyes objetivas (independientemente de la voluntad de los partidos y de las clases)”.
Para el trotskismo, la doctrina científica de Lenin sobre el desarrollo ininterrumpido de la revolución democrático burguesa, que pasa a la etapa socialista, es “etapismo”, y le oponen la teoría trotskista aventurera de los saltos de “peldaños”. En la Rusia zarista debía saltarse el peldaño de la revolución burguesa para pasar directamente al peldaño socialista.Las revoluciones de Febrero y Octubre desmintieron categóricamente tan descabellada teoría Resumiendo en pocas palabras el proceso seguido por la revolución de 1917 Lenin dijo: Las cosas han ocurrido tal como habíamos previsto: al principio con todos los campesinos, y entonces la revolución fue democrático burguesa, y después solo con los campesinos pobres, y la revolución de se convirtió en socialista. La práctica hizo añicos la teoría trotskista de la “revolución permanente”, sin etapas y de un solo salto.
IV
Otro problema que es necesario enfocar desde posiciones marxistas leninistas es el que se refiere a la posibilidad de la revolución socialista y la construcción del socialismo en un solo país. Desde 1905, Lenin planteó y defendió la tesis de la posibilidad del triunfo del socialismo en un solo país, partiendo del hecho inobjetable del desarrollo desigual de los países capitalistas, en parte de los cuales se produce un rápido avance mientras otros se retrasan. De otro lado, en el sistema imperialista surgen inevitablemente eslabones débiles, que no siempre corresponden a los países más desarrollados económicamente; se encuentran allí donde las contradicciones político económicas se han agudizado al máximo y han creado las premisas, tanto objetivas como subjetivas, de una situación revolucionarias, haciendo posible la toma del poder por el partido de la clase obrera.
La teoría trotskista de la imposibilidad del triunfo del socialismo en un solo país, es radicalmente opuesta a la siguiente formulación teórica de Lenin
“La desigualdad del desarrollo económico y político es una ley absoluta del capitalismo, De aquí se deduce que es posible que el socialismo triunfe primeramente en unos cuantos países capitalistas, o un incluso en un solo país capitalista”
El trotskismo negó y se opuso a esta tesis científica de Lenin, afirmando que lo determinante para el imperialismo era la tendencia niveladora que se manifestaba con más fuerza en el siglo XX que durante la época ascendente del capitalismo premonopolista. Trotski afirmaba que en el siglo XIX la desigualdad del desarrollo del capitalismo era “mas considerable que en el siglo XX”. Otra particularidad de los razonamientos de Trotski era su teoría sobre la posible atenuación y la fusión de las economías y de los Estados capitalistas en una sola economía mundial unificada, olvidando las inevitables contradicciones interimperialistas y las mismas competencias entre los monopolios. De aquí desprendía su conocida advertencia: “Es desesperado pensar que la Rusia revolucionaria podría mantenerse frente a la Europa conservadora”. Consecuente con este planteamiento, Trotski propuso, en vísperas de la Revolución de Octubre, la consigna de la creación de los Estados Unidos de Europa, pasando por alto la cuestión de la revolución proletaria. Lenin salió al frente de esta consigna liberal burguesa, desenmascarando su carácter cosmopolita y capitulador, propio de la teoría de la “Revolución permanente” de Trotski.
En su teoría sobre la imposibilidad del triunfo del socialismo en un solo país, Trotski especulaba con posibles acciones “revolucionarias” a escala universal, poniendo en primer plano esquemas “revolucionarios” en un plano internacional y global.
La mejor respuesta, respuesta contundente a la capituladora teoría trotskista de la imposibilidad de la construcción del socialismo en un solo país, fue dada por la misma historia. Después del triunfo de la Revolución de Octubre y los difíciles años de la guerra civil y de la NEP, el socialismo fue construido sólidamente durante los planes quinquenales estalinianos, pese a la oposición y conspiración permanentes del trotskismo y el imperialismo internacional. La Unión Soviética salió triunfante en la Segunda Guerra Mundial, derrotando a todo el continente europeo, controlado por Adolfo Hitler y el nazifascismo, porque era un país socialista construido sobre firmes bases, haciendo añicos la teoría burguesa capituladora de Trotski sobre la imposibiidad del triunfo del socialismo en un solo país.
V
El trotskismo es utilizado por el imperialismo y la reacción en su lucha contra el comunismo. La destrucción de la Unión Soviética socialista comenzó en el tristemente célebre XX Congreso del PCUS, un evento partidario que constituyó un viraje a la derecha , levantando la bandera del antistalinismo típicamente trotskista. Fue en ese Congreso, que el felón Nikita Jruschov leyó su “Discurso Secreto”, un sucio libelo saturado de mentiras y furiosos ataques a Stalin, el gran sucesor de Lenin, el constructor del socialismo y artífice de la derrota del nazifacismo en la Segunda Guerra Mundial.
El “Discurso Secreto” de Jruschov es un documento político típicamente trotskistas. Recoge todas las infamias propaladas por Trotski y los trotskistas contra Stalin y la edificación del socialismo en la Unión Soviética. Y so pretexto de que en la construcción del socialismo se habían cometido graves errores, comenzó el desmontaje del socialismo construído bajo la dirección de Stalin. Los contrarrevolucionarios infiltrados en el PCUS utilizaron el antiestalinismo para justificar y fundamentar sus reformas traidoras que culminaron en la restauración del capitalismo en la URSS. En la etapa final de esta criminal restauración , Gorvachov con su Perestroika rehabilitaron públicamente a Trotski, al mismo tiempo que estimulaban una campaña demencial contra Stalin, aplaudida por el imperialismo y todos los reaccionarios y revisionistas del mundo.
Con el nombre de “Nuevo Pensamiento”, la camarilla de Gorvachov se convirtió en abanderada del “humanismo social mundial” y defensora de los “valores universales”, divulgando profusamente las teorías de Trotski y Bujarin, Bernstein y Kautsy. Esa camarilla contrarrevolucionaria, rabiosamente antiestalinista, no pudo ocultar su anticomunismo y antisovietismo y procedió a la restauración del capitalismo y a la liquidación de la Unión Soviética.
Resulta a todas luces claro que el antiestalinismo es anticomunismo y que el trotskismo es la vanguardia del antiestalinismo. Por eso, decir trotskismo es decir anticomunismo. Esta es una verdad comprobada por la historia y quienes, militando en las filas revolucionarias de la clase obrera, lo olviden, se exponen a graves conflictos internos si el trotskismo ha penetrado en su filas, y a derrotas inevitables en la lucha por la construcción del socialismo , si ya están en el poder. En este caso el trotskismo defenderá su podrida teoría sobre la imposibilidad de la construcción del socialismo en un solo país y se pondrán al servicio del enemigo de clase, para justificar su “teoría”.
Hoy en día los trotskistas cubanos y su entorno de “perestroikos”, tienen tribuna libre para despotricar contra Stalin. Estamos esperando que los marxistas leninistas de la Isla de Martí y Fidel, les den una respuesta merecida. En una verdadera “batalla de ideas” no se puede permitir que el antiestalinismo militante quede sin respuesta.¡¿Que hay de las tesis del Primer Congreso del Partido Comunista de Cuba?¡ .Cobra excepcional actualidad el siguiente párrafo:

«El contenido fundamental del anticomunismo es la falsificación de la ideología marxista-leninista, la calumnia contra la teoría y la práctica de la construcción del socialismo y el comunismo, la tergiversación de la política de los partidos comunistas». Pues bien, el trotskismo es anticomunismo. Ya en 1937, Stalin dijo:
«El trotskismo actual no es una tendencia política en la clase obrera, sino una banda, sin ideas ni principios, de saboteadores, agentes de diversión y de información, espías y asesinos, banda de enemigos jurados de la clase obrera, a sueldo de los órganos de espionaje de Estados extranjeros.
«Tal es el resultado indiscutible de la evolución que ha sufrido el trotskismo durante los siete u ocho años últimos».
Hoy en día el trotskismo está formado por multitud de bandas que han contribuido a la restauración del capitalismo en el campo socialista y a la desaparición de la Unión Soviética. Son grupos de anticomunistas que se disfrazan de revolucionarios para cumplir su labor nefasta en el seno del movimiento obrero y antiimperialista en general.

El trotskismo al servicio de la CIA contra los países socialistas

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El trotskismo al servicio de la CIA contra los países socialistas

Ludo Martens
Octubre 20 de 1992


Después del triunfo de la contrarrevolución burguesa en Europa del Este y en la Unión Soviética, queda de manifiesto y sin lugar a dudas entre los comunistas, cual es la verdadera motivación del trotskismo.
El desarrollo del proceso contrarrevolucionario en Europa del Este y la Unión Soviética, nos revela claramente el sentido de clase que imprimen los trotskistas a su posición ideológica, permitiéndonos verificar en la práctica la ambivalencia del discurso que han sostenido por más de sesenta años. No es complicado, hoy día, percibir a través de su lenguaje "izquierdista" el verdadero objetivo de esta corriente. Nos basta leer las declaraciones que han hecho en los últimos dos o très años, para ver que su estrategia central es el anticomunismo absoluto; una corriente que recluta a los elementos progresistas de la pequeña burguesía, para adoctrinarlos en el anticomunismo.
En suma, decimos que esta tendencia sólo ha llevado a cabo con perseverancia, continuidad y convicción el combate contra el marxismo-leninismo y el movimiento comunista internacional.
Es nuestro propósito probar la veracidad de estas afirmaciones, y lo haremos mediante el estudio y análisis de las proposiciones hechas por los trotskistas en el momento en que surgen las contrarrevoluciones, llamadas de terciopelo, que conllevaron a la restauración del capitalismo en Europa del Este y en la Unión Soviética.

"La restauración del capitalismo es imposible!"

En los años treinta Stalin planteó un cuestionamiento esencial: ¿En un país en el cuál el socialismo ha establecido la dictadura de la clase trabajadora, es posible el restablecimiento del capitalismo? Trotski respondió: el restablecimiento del capitalismo es imposible sin un levantamiento armado de la burguesía y sin una guerra civil prolongada. Su planteamiento de la "restauración imposible", sirvió para eliminar toda alerta política e ideológica favoreciendo una posición conciliadora y estimulante, tanto al interior del Partido, como hacia el enemigo de clase en la sociedad.
Desde la Revolución Cultural, los Marxistas-Leninistas reafirmaron que un Partido Comunista puede degenerar al ser invadido por concepciones y teorías burguesas y pequeño burguesas. El revisionismo es la adopción de las ideas de la burguesía y la pequeña burguesía disfrazadas con terminología marxista-leninista. Cuando el revisionismo definitivamente logra acaparar un partido comunista, éste se vuelve el instrumento principal para el restablecimiento burgués progresivo, tanto en el plano ideológico-político como económico.
Mandel, el líder principal de la llamada IV-Internacional, se ufana afirmando que esta teoría "estalinista" sólo sirve para justificar la arbitrariedad, haciendo así eco a una de las tesis de Trotski.

"Solo verdaderos tontos..."

En 1934 Stalin demostró que la corriente del grupo oportunista Zinoviev-Kamenev, llevaría necesariamente al restablecimiento del capitalismo en la Unión Soviética. La historia demostró que las críticas de Stalin a Trotski, al grupo Zinoviev-Kamenev y posteriormente a los seguidores de Bukarin, fueron de mucho acierto. El rechazo de esas proposiciones, en el curso de los años veinte y treinta, permitio mantener la dictadura del proletariado y construir el poder político y militar necesario para defender al socialismo de la agresión fascista. Muchas ideas de Trotski, Zinoviev y Bukarin fueron retomadas medio siglo después por los revisionistas Kruchov y Brezhnev; y solo dos años después de la rehabilitación oficial de estas ideas oportunistas por Gorbachov, el restablecimiento del capitalismo era un hecho real.
Es de recordar que en 1943, Trotski argumento contra Stalin: "Sólo verdaderos tontos son capaces de creer que proposiciones capitalistas, tales como la propiedad privada de los medios de producción, o de la tierra, puedan restablecerse de una manera pacífica en la Unión Soviética, y que desemboquen en un régimen democrático-burgués. De hecho el capitalismo sólo puede restablecerse en Rusia a través de un violento golpe de Estado contrarrevolucionario, que exigiría diez veces más de víctimas que la Revolución de Octubre y la guerra civil." (1) Diez veces más, eso quiere decir que el restablecimiento del capitalismo en Rusia significaría un número de víctimas oscilando entre los 50 y 90 millones...

El Gran Lenin sobre la rata de Trotsky (citas)

· “Trotsky es muy dado a usar -con el aprendido aire de un experto- frases pomposas y altisonantes para explicar fenómenos históricos en una forma que le es halagadora”. (Rompimiento de la unidad, 1914)

· “La sinverguencería de Trotsky en minimizar al partido y exaltarse a sí mismo”. (Significado histórico de la lucha interna en el Partido en Rusia, 1911)

· Frases resonantes pero vacías de aquellas en las que nuestro Trotsky es un maestro”. (Significado histórico de la lucha interna en el Partido en Rusia, 1911)

· "!La obsequiosidad de Trotsky es más peligrosa que un enemigo! Trotsky no podría ofrecer pueba alguna, excepto “conversaciones privadas” (es decir, simples rumores, en los que Trotsky siempre subsiste)”. (El derecho de las naciones a la autodeterminación, 1914)

· “Las viejas y pomposas pero perfectamente hueras frases de Trotsky…Ninguna palabra sobre la sustancia del tema…Exclamaciones vacías, palabras de alto vuelo, y salidas altaneras contra oponentes a quien el autor no nombra, aseveraciones impresionantemente importantes – ese es el repertorio de Trotsky”. (Pravda, 1913)

· “no entiende el significado histórico de las discrepancias ideológicas entre los grupos y tendencias marxistas” (Rompimiento de la unidad, 1914)

· “Trotsky nunca ha tenido una opinión firme sobre ninguna cuestión importante del marxismo”. (El derecho de las naciones a la autodeterminación, 1914)

· “Trotsky, sin embargo, nunca ha tenido ninguna “fisonomía”, la única cosa que tiene es el hábito de cambiar de bandos, de saltar de los liberales a los marxistas para regresar de nuevo, de hilvanar exageradamente tópicos y frases rimbombantes…” (La ruptura del Bloque de Agosto,1914)

· “… Trotsky, por un lado, representa solamente sus vacilaciones personales y nada más. En 1903, fue menchevique; en 1904, abandonó el menchevismo; en 1905 regresó al menchevismo haciendo gala de frases ultra-revolucionarias; en 1906 los dejó nuevamente; a fines de 1906 abogó por acuerdos electorales con los Kadetes (estando una vez más con los mencheviques); y en la primavera de 1907, en el Congreso de Londres, dijo que difería de Rosa Luxemburgo en “matices específicos de ideas en vez de líneas políticas”. Un día Trotsky plagia del acervo ideológico de una facción, al siguiente día plagia de la otra, y después se declara por encima de las facciones”. (Significado histórico de la lucha interna en el Partido en Rusia, 1911)

· “Trotsky fue un ardiente iskrista en 1901-1903, y Riazanov describió su rol en el Congreso de 1903 como “el garrote de Lenin”. A fines de 1903, Trotsky fue un ardiente menchevique (desertó de los iskristas para pasarse a los economistas). Dijo que “entre la vieja Iskra y la nueva hay un abismo”. En 1904-05, desertó de los mencheviques y ocupo posiciones vacilantes, ya sea cooperando con Martínov (el economista), ya sea proclamando su absurda teoría de la revolución permanente. En 1906-07, se aproximó a los bolcheviques, y en la primavera de 1907 declaró que estaba de acuerdo con Rosa Luxemburgo”. (Rompimiento de la unidad, 1914)

· “Roland-Holst, como Rakovsky… como Trotsky, en mi opinión, son los más dañinos kautskianos, en el sentido de que todos ellos, de distintas formas, están por la unidad con los oportunistas; de distintas formas embellecen el oportunismo; todos ellos (de distintas maneras) predican eclecticismos en lugar de marxismo revolucionario”. (Carta a Kollontai, agosto 1915)

· “Qué canalla es este Trotsky: frases izquierdistas, y en bloque con la derecha contra la izquierda de Zimmerwald!!!”. (Carta a Kollontai, febrero de 1917)

· “Trotsky llegó, y este sinverguenza a la primera se apandilló con el ala derecha de Novy Mir contra le izquierda de Zimmerwald!... Ese es Trotsky!! Siempre fiel a sí mismo = trampas, estafas, poses de izquierdista, ayuda a la derecha, tanto como pueda…” (Carta a Inessa Armand, febrero de 1917)

· “…un líder político es responsable no sólo por su propia política sino también por los actos de aquellos a los que dirige.” (Los sindicatos, la situación actual y los errores de Trotsky, 1921)

· “Trotsky ha hecho perder tiempo al Partido en una discusión de palabras y malas tesisTodas sus tesis, su plataforma entera, son tan erróneas que han distraído recursos y la atención del Partido del trabajo práctico en la “producción” hacia un montón de discursos vacuos… (…)después de la sesión plenaria de noviembre en el que se dió una solución clara y teóricamente correcta". (Una vez más sobre los sindicatos, 1921)

· “Su negativa a servir en la comisión de sindicatos fue una violación de la disciplina del Comité Central”. (Discurso sobre los sindicatos, 1921)

· “El aparato es para la política, no la política para el aparato…Trotsky es un hombre temperamental con experiencia militar. El está encariñado con la organización pero, como en política, él no tiene ni idea”. (Resumen de notas de Lenin en la Conferencia de Delegados al X Congreso del PC(b), marzo 1921).

· “El camarada Trotsky habla de “estado obrero”. Déjenme decir que esto es una abstracción, no es lo bastante un estado obrero. Ese es uno de los principales errores del camarada Trotsky… Por una cosa: el nuestro no es realmente un estado obrero sino un estado de obreros y campesinos. Y mucho se deriva de ello”. (Los sindicatos, la situación actual y los errores de Trotsky, 1921)

· “Trotsky acusa a Lozovsky y Tomsky de prácticas burocráticas. Yo diría que lo inverso es verdad”. (Segundo Congreso de Mineros de Rusia, 1921)

· “En relación a la Inspección Obrera y Campesina, el camarada Trotsky está fundamentalmente equivocado… En relación a la Comisión de Planeamiento del Estado, el camarada Trotsky está no sólo absolutamente equivocado sino que está juzgando algo en lo que está sorprendentemente mal informado” (Réplica a las observaciones sobre las funciones del Vice presidente del Consejo de Comisarios del Pueblo, 1922).

LENIN Y EL TROSTKISMO

                                LENIN Y EL TROSTKISMO (Jose Sotomayor)
Después de la Segunda Guerra Mundial, los trotskistas se redujeron a pequeñas pandillas, que se enfrentaban unas contra otras, sin ninguna perspectiva de desarrollo. El rol decisivo que jugo la Unión Soviética en la derrota del nazi fascismo, puso en ridículo al “falso profeta”. Recuérdese que en vísperas de la agresión nazi a la URSS, Trotski declaró textualmente:”
“¿Podemos esperar que la Unión Soviética escape a la derrota en la futura gran guerra? A esta pregunta, hecha con franqueza, respondemos también francamente. Si la guerra no llega a ser más que guerra, la derrota de la Unión Soviética es inevitable. El imperialismo es incomparablemente más fuerte en el aspecto técnico, económico y militar. Si no se ve paralizado por la revolución en Occidente, barrerá el régimen social engendrado por la Revolución de Octubre".
Con la ayuda del imperialismo y estimulados por el “Informe Secreto” del infiltrado y traidor N.S. Jruschov, los trotskistas volvieron a sus andanzas anticomunistas y antisoviéticas, con verdadero frenesí y delirante antistalinismo. Para engañar a la clase obrera y a todo el pueblo inventaron el cuento de que el trotskismo y el leninismo constituyen una misma doctrina, y sus actuales “dirigentes” juran ser “trotskistas leninistas convictos y confesos”. Tan burda patraña es necesario desbaratar remitiéndose al mismo Lenin.
Refiriéndose a Trotski, en carta dirigida a Inés Armad, Lenin escribió: “¡Ese es Trotski. Siempre fiel a si mismo; se revuelve, estafa, posa a la izquierda y ayuda a la derecha”.
En su trabajo titulado “Acerca de una violación de la unidad”, el Jefe de la Revolución de Octubre, dice:
“A fines de 1903, Trotski era menchevique furioso, es decir, que de los iskristas se había pasado a los “economistas”… En 1904-1906 se aparta de los mencheviques y ocupa una posición vacilante, colaborando unas veces con Martinov (“economista”) y proclamando otras la “revolución permanente”, de un izquierdismo absurdo. En 1906 a 1907, se acerca a los bolcheviques y en la primavera de 1907 se declara partidario de Rosa Luxemburgo”. A continuación Lenin agrega:
“En la época de disgregación, después de largas vacilaciones `no fraccionalistas` se dirige nuevamente hacia la derecha, y en agosto de 1912 forma un bloque con los liquidadores. Ahora vuelve a apartarse de ellos, pero repitiendo, en el fondo, sus mismas ideuchas”.
¿Cuales son estas ideuchas de Trotski, refutadas por Lenin? Pasemos a verlas brevemente.
1) La negación de la posibilidad del triunfo del socialismo en un solo país.
Esta fue la idea principal del bloque trotskista-zinovievista en su lucha contra los bolcheviques en torno al problema del carácter y las perspectivas de la revolución socialista y de la posibilidad del triunfo del socialismo en un solo país. Para Trotski y sus seguidores la tarea principal del Partido de los bolcheviques no era la construcción de la sociedad socialista, sino estimular e impulsar la revolución mundial mediante la guerra revolucionaria contra el imperialismo. Para Trotski, solo el planteamiento de la posibilidad de la construcción del socialismo en un solo país, era escolástico, y que nunca había sido planteado en el partido.
El pasado político de Trotski, propio de un saltarín, no le daba ninguna autoridad para defender su absurda idea de la imposibilidad de construir el socialismo en un solo país, apoyándose en planteamientos y tesis del Partido de Lenin. Es sabido que la idea básica de la posibilidad de la construcción del socialismo en un solo país se encuentra en la célebre obra de Lenin: "El imperialismo, fase superior del capitalismo", y en sus trabajos "Sobre la Consigna de los Estados Unidos de Europa" y "El Programa militar de la revolución proletaria". En agosto de 1915 Lenin, refiriéndose al triunfo del socialismo en un solo país dijo:
“La desigualdad del desarrollo económico y político es una ley absoluta del capitalismo. De aquí se deduce que es posible que la victoria del socialismo empiece por unos cuantos países capitalistas, o incluso por un solo país capitalista el proletariado triunfante en este país, después de expropiar a los capitalistas y de ORGANIZAR LA PRODUCCIÓN SOCIALISTA DENTRO DE SUS FRONTERAS, SE ENFRENTARÍA CON EL RESTO DEL MUNDO, con el mundo capitalista, atrayendo a su lado a las clases oprimidas de los demás países…” (Lenin t. XVIII pgs 232-233)
Salta a la vista que Lenin cuando se refiere a “ORGANIZAR LA PRODUCCIÓN SOCIALISTA DENTRO DE SUS PROPIAS FRONTERAS”, afirma que la construcción del socialismo en un solo país es posible.
En polémica con Trotski y sus seguidores, Stalin desarrolló la tesis leninista de la posibilidad de la construcción del socialismo en un solo país.
El sucesor de Lenin hace una distinción clara entre lo que es la cuestión del triunfo del socialismo en un solo país, y lo que es la cuestión del triunfo DEFINITIVO DEL SOCIALISMO.
Respecto al triunfo del socialismo en un solo país, Stalin dice “Podemos edificar el socialismo y lo iremos edificando juntamente con el campesinado y bajo la dirección de la clase obrera”. Y agrega “bajo la dictadura del proletariado se dan en nuestro país… todas las premisas necesarias para edificar la sociedad socialista completa, venciendo todas y cada una de las dificultades internas, pues podemos y debemos vencerlas con nuestras propias fuerzas”.
Con relación a la cuestión del triunfo DEFINITIVO DEL SOCIALISMO, Stalin dice: “El triunfo definitivo del socialismo es la garantía completa contra las tentativas de intervención y, por tanto, también de restauración, pues una tentativa de restauración por poco importante que sea, solo puede producirse con un considerable apoyo del exterior, con el apoyo del capital exterior, con el apoyo del capital internacional. Por eso, el apoyo de los obreros de todos los países a nuestra revolución, y con mayor razón el triunfo de estos obreros, aunque solo sea en unos cuantos países, es condición indispensable para garantizar plenamente al primer país victorioso contra las tentativas de intervención y de restauración, es condición indispensable para el triunfo definitivo del socialismo”.
El trotskismo y sus aliados los zinovievistas no aceptaban la tesis leninista de la desigualdad del desarrollo capitalista en la época del imperialismo que adquiere forma de saltos, y catástrofes, con rápidos desplazamientos de unos países por otros en el mercado mundial, dando lugar a nuevos repartos periódicos del mundo ya repartido con choques bélicos y desastres militares como los que hoy vive el mundo.
La construcción victoriosa del socialismo en la URSS hizo añicos la teorización trotskista sobre la imposibilidad de la construcción del socialismo en un solo país. El socialismo de Lenin y Stalin en la Unión Soviética, tuvo tal solidez que resistió la agresión de todo el continente europeo encabezado por el Ejército hitleriano, al que finalmente derroto en forma aplastante. Así quedó refutada y rebatida en su integridad la capituladora teoría trotskista de la imposibilidad de construir el socialismo en un solo país.
2) La revolución permanente.
Esta es la segunda “ideucha” de Trotski, a la que se refiere Lenin. Detengámonos brevemente en ella. “Las contradicciones - dice Trotski- en la situación del gobierno obrero en un país atrasado, en el que la mayoría aplastante de la población está compuesta de campesinos, podrán ser solucionadas solo en el plano internacional, en la palestra de la revolución mundial del proletariado”.
Este es un resumen apretado de la teoría trotskista sobre la “revolución permanente.” Dos cuestiones se desprenden del permanentismo trotskista:
a) la imposibilidad de la alianza obrero campesina;
b) el carácter puramente obrero socialista de la revolución en “un país atrasado”, con población predominantemente campesina.
De aquí que no fuera casual su conocida consigna antibolchevique “sin zar por un gobierno obrero”, que no puede significar otra cosa que una revolución sin campesinos, un intento aventurero de saltar por encima del movimiento campesino sin que se hayan agotado sus posibilidades de ser aliado de la clase obrera en la etapa democrático burguesa de la revolución, etapa que para el trotskismo no existe, porque defiende la tesis (de un izquierdismo absurdo) de que en los países atrasado, la revolución es desde un principio puramente obrera socialista, negando categóricamente la tesis leninista de la revolución como un proceso ininterrumpido, en cuyo comienzo cumple objetivos democrático burgueses junto con su aliado el campesinado.
Ha sido el mismo proceso histórico el que se ha encargado de arrojar al canasto toda la teorización trotskista. Sin embargo, sus partidarios continúan su vieja lucha contra el marxismo leninismo, contra la Unión Soviética anterior a la usurpación del poder del Partido y del Estado por el revisionismo, pero con especial encono contra STALIN, el que sepultó teóricamente al trotskismo y demostró, con la construcción victoriosa del socialismo y la derrota del nazi fascismo, toda la falsedad y podredumbre del trotskismo.
Nos preocupa que algunos trotskista agazapados y otros seudo marxistas, vengan destilando su veneno antiastalinista desde la revista “Cuba Socialista”. No hay que olvidar que detrás del antistalinismo se esconde, hoy en día como nunca, el anticomunismo. Esperamos que los marxistas leninistas cubanos salgan al paso de los Hardt y la perestrostkista Marta Harnecker. Las Tesis y Resoluciones del Primer Congreso del Partido Comunista de Cuba tienen plena actualidad y constituyen una poderosa arma en la lucha ideológica de los marxistas leninistas latinoamericanos contra la ofensiva reaccionaria, revisionista y trotskista, fomentada y financiada por el imperialismo. Quien pierde la batalla ideológica, a la postre pierde la batalla política. Esta es la dolorosa enseñanza que se desprende de la desaparición del campo socialista. Con el triunfo del revisionismo en la URSS, el socialismo se encontraba condenado a muerte. NO OLVIDEMOS ESTA AMARGA LECCIÓN.